Vaca salva da indústria de laticínios desfruta de nova vida ao lado de filhote

Quando comparada à indústria de carne, tendemos a considerar a indústria de laticínios como o menor dos dois males. Mídia e propagandas de leite e queijo
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Quando comparada à indústria de carne, tendemos a considerar a indústria de laticínios como o menor dos dois males. Mídia e propagandas de leite e queijo são divulgadas com imagens de vacas sorrindo e anúncios bizarros de vacas falantes com sotaques que servem como modelos exemplares do suposto “tratamento humano” na indústria de laticínios.
Infelizmente, fomos enganados: as indústrias de carnes e laticínios estão inegavelmente ligadas. Assim como ocorre com seres humanos e outros mamíferos, as vacas produzem leite para alimentar os seus bebês e, para que isso sempre ocorra, elas são forçosamente engravidadas.
Como seu leite é destinado ao consumo humano em vez de ajudar os bezerros a crescer e se tornarem vacas felizes e saudáveis, as mães muitas vezes têm seus filhotes arrancados delas logo após o nascimento. Se eles forem do sexo masculino, serão condenados à indústria de carne de vitela. Se forem do sexo feminino, serão como a própria mãe: outra vítima do ciclo violento de produção de leite. As vacas são conhecidas por sofrer durante dias após serem separadas de seus filhotes.
A pequena da imagem é filha de Betsey Moo, uma vaca resgatada da indústria de laticínios pelo Farol Farm Sanctuary em Oregon (EUA). De acordo com o Statesman Journal, Betsey Moo chegou ao santuário depois que a protetora Brandy Schwerdt a viu em uma lista como um animal indesejado.
Ela contatou santuários e centros de resgates de animais na área e o Lighthouse Farm Sanctuary foi o primeiro a responder. Schwerdt arrecadou US$ 350 para transportar Betsey, que estava grávida na época, da fazenda para sua nova casa no santuário no final de dezembro. Ela deveria dar à luz no final de fevereiro, mas a vida tinha outros planos.
O bezerro sem nome, nascido de uma vaca explorada, nunca irá saber a dor de ser arrancado de sua mãe como muitos filhotes de vacas experimentam.
Embora tenha apenas três anos, Betsey Moo viveu mais do que a metade da vida média de uma vaca abusada para produção de laticínios, que é de cerca de cinco anos. No Farol Farm Sanctuary, Betsey Moo será capaz de viver até 25 anos, segundo o One Green Planet.
Além disso, ela poderá manter seu bebê pela primeira vez. De acordo com o Lighthouse Farm Sanctuary, o filhote permanecerá sem nome até encontrarem um nome que melhor se adapte a sua personalidade. Só podemos imaginar o quão feliz sua mãe deve estar por finalmente ser capaz de ficar com seu bezerro.
http://www.anda.jor.br/11/02/2017/vaca-salva-da-industria-de-laticinios-desfruta-de-nova-vida-ao-lado-de-filhote

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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