Tributação ameaça pequenos laticínios

O ano de 2017 inicia com grande expectativa para as pequenas e médias agroindústrias do setor lácteo. A possibilidade de aprovação da PL 214
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O ano de 2017 inicia com grande expectativa para as pequenas e médias agroindústrias do setor lácteo. A possibilidade de aprovação da PL 214, que permitirá ao governo cortar em até 30% os créditos presumidos concedidos ao setor laticinista vai gerar perda de competitividade, menos investimento, menor produção e, consequentemente, desemprego. A advertência é da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS).
Segundo o presidente da entidade, Wlademir Dall´Bosco, outro reflexo desta política fiscal será a própria queda de arrecadação:
— Se por um lado a arrecadação vai aumentar, por outro lado, vai cair devido ao fechamento das pequenas indústrias e à retração de investimentos. A retirada dos créditos presumidos inviabiliza a produção láctea no Estado.
Para a Apil, a saída é construir, em conjunto com o governo, alternativas onde a iniciativa privada possa investir, produzir, gerar mais empregos e renda, aumentando a arrecadação.
— Nossa relação com o governo do Estado é construtiva, mas não podemos arcar com medidas recessivas que irão trazer o encolhimento da economia gaúcha — afirma.
Outro aspecto que provoca o descontentamento das pequenas indústrias é o tratamento desigual frente às grandes empresas do setor lácteo, especialmente as multinacionais. Por isso, a Apil destaca o investimento realizado pelos associados em quatro anos. Entre 2015 e 2018, as pequenas e médias indústrias associadas da entidade investirão R$ 130,4 milhões na implantação de novas unidades, equipamentos, tecnologia, entre outros.
— Precisamos ter garantidas as condições necessárias, já que temos investido significativamente — cobra.
A questão tributária não vale apenas para a cadeia do leite, mas também para o frango, o suíno, para a pecuária de corte e outras atividades do setor primário. Por isso, o alerta para criar uma agenda aberta com o governo gaúcho para mostrar que as empresas estão no Estado, acreditam no Rio Grande do Sul e que não pretendem sair daqui, mas precisam de condições para trabalhar, atuar e produzir.
A Apil/RS, que completou 15 anos no final de 2016, tem uma participação relevante na produção agroindustrial do Estado. Os associados da entidade produzem cerca de 70% do queijo produzido no Estado, empregando mais de 2 mil pessoas, o que gera uma forte relação com as comunidades dos municípios do interior do Rio Grande do Sul.
 
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2017/01/tributacao-ameaca-pequenos-laticinios-9476620.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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