Texto alerta exportadores de lácteos

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) afirma que exportadores norte-americanos de lácteos podem ficar à margem de acordos comerciais que beneficiam o segmento se a Parceria Transpacífica (TPP) não for aprovada.
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Exportadores de lácteos dos EUA podem ficar à margem de acordos comerciais se TPP não for aprovada, diz USDA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) afirma que exportadores norte-americanos de lácteos podem ficar à margem de acordos comerciais que beneficiam o segmento se a Parceria Transpacífica (TPP) não for aprovada. Em relatório, o órgão nota que a Austrália e a Nova Zelândia já desfrutam de acesso privilegiado a países envolvidos no acordo e que a União Europeia negocia parcerias com o Japão, a Malásia e o Vietnã que podem resultar em tarifas menores para o embarque de lácteos. «Se os Estados Unidos não ratificarem a TPP, outros membros do acordo, como o Canadá, devem firmar acertos similares sem nós», destaca o departamento.
Em 2014, os Estados Unidos exportaram US$ 7,1 bilhões em lácteos, dos quais mais da metade (US$ 3,6 bilhões) tinham por destino países da TPP. Deste montante, US$ 409 milhões foram pagos pelo Japão, país que se comprometeu a criar novas cotas com tarifas menores para «expandir significativamente o acesso a produtos lácteos». Com exceção de um acordo bilateral firmado com a Austrália, o Japão até então não havia contemplado o segmento de laticínios com acesso privilegiado. O país pretende eliminar impostos sobre queijos, soro de leite e lactose e cortar taxas para sorvetes, iogurtes, queijo Roquefort e leite em pó integral. Manteiga e outros produtos terão novas cotas. As mudanças ocorrem em prazos definidos que chegam a 21 anos.

O Vietnã, que importou US$ 264 milhões em lácteos dos Estados Unidos no ano passado, vai eliminar tarifas que chegam a 20% em até cinco anos. Produtos como queijo, leite em pó e soro de leite terão taxas descartadas tão logo a TPP entrar em vigor. A Malásia, que movimentou US$ 182 milhões em 2014, vai eliminar impostos imediatamente, assim como Nova Zelândia e Brunei, mas também vai criar novas cotas para o leite.

Canadá – Os Estados Unidos asseguraram maior acesso ao mercado canadense de lácteos, um dos mais protegidos do mundo. O país se comprometeu a eliminar os impostos de 208% sobre o soro de leite em pó em até dez anos, bem como a taxa de 55% sobre a margarina em cinco anos. As demais categorias vão se enquadrar em cotas, cujos volumes vão crescer em porcentuais predefinidos até atingirem o limite máximo.
Em 2014, os Estados Unidos exportaram US$ 7,1 bilhões em lácteos, dos quais mais da metade (US$ 3,6 bilhões) tinham por destino países da TPP. Deste montante, US$ 409 milhões foram pagos pelo Japão, país que se comprometeu a criar novas cotas com tarifas menores para «expandir significativamente o acesso a produtos lácteos». Com exceção de um acordo bilateral firmado com a Austrália, o Japão até então não havia contemplado o segmento de laticínios com acesso privilegiado. O país pretende eliminar impostos sobre queijos, soro de leite e lactose e cortar taxas para sorvetes, iogurtes, queijo Roquefort e leite em pó integral. Manteiga e outros produtos terão novas cotas. As mudanças ocorrem em prazos definidos que chegam a 21 anos.

O Vietnã, que importou US$ 264 milhões em lácteos dos Estados Unidos no ano passado, vai eliminar tarifas que chegam a 20% em até cinco anos. Produtos como queijo, leite em pó e soro de leite terão taxas descartadas tão logo a TPP entrar em vigor. A Malásia, que movimentou US$ 182 milhões em 2014, vai eliminar impostos imediatamente, assim como Nova Zelândia e Brunei, mas também vai criar novas cotas para o leite.

Canadá – Os Estados Unidos asseguraram maior acesso ao mercado canadense de lácteos, um dos mais protegidos do mundo. O país se comprometeu a eliminar os impostos de 208% sobre o soro de leite em pó em até dez anos, bem como a taxa de 55% sobre a margarina em cinco anos. As demais categorias vão se enquadrar em cotas, cujos volumes vão crescer em porcentuais predefinidos até atingirem o limite máximo.

http://www.portaldbo.com.br/Portal/Noticias/Texto-alerta-exportadores-de-lacteos-dos-EUA/14287

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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