Tecnologia 4.0 pode reduzir custos da cadeia do leite

A cadeia do leite tem na tecnologia desde aplicativos para resolver atividades do dia a dia até soluções globais que podem favorecer todo o setor.
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A cadeia do leite tem na tecnologia desde aplicativos para resolver atividades do dia a dia até soluções globais que podem favorecer todo o setor. Mas se engana quem acha que apenas os grandes produtores se beneficiam desta nova onda: os pequenos e médios também encontram inúmeras opções que propiciam aumento de margens, melhora da produtividade e redução de custos.
Hoje, as inovações digitais alcançam o mundo inteiro. Setores mais tradicionais, como o agronegócio, ainda estão aprendendo esse conceito. “O leite, por exemplo, não é somente regional, ele é uma solução global para a erradicação da fome. É um dos principais vetores de transformação social hoje”, diz o presidente da BovControl, Danilo Leão, uma das primeiras startups a apostar na cadeia do leite e que hoje tem escritório no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Leão lembra que os benefícios do movimento da tecnologia no campo não são exclusivos de grandes fazendas robotizadas. “As soluções que estão nascendo são voltadas para resolver problemas reais não só dos grandes produtores, mas também dos pequenos e médios. As melhorias diárias na tomada de decisão costumam ser significativas”, afirma. O executivo é um dos que avalia as finalistas do Desafio de Startups do Ideas for Milk, promovido pela Embrapa.
Vitrine para as startups
O evento funciona como uma grande vitrine para os participantes, que podem encontrar investidores, aumentar a rede de relacionamento e fechar negócios. Foi o caso da Probanc Solar, que em 2017 não ficou nem entre as escolhidas para participar do Ideas for Milk. Mas ganhou visibilidade apenas em se inscrever e prestigiar o evento – e até fechou um negócio.
A empresa instala projetos de energia fotovoltaica – também conhecida como energia solar – para os produtores rurais e promete uma conta de luz até 90% menor, a depender das condições do projeto. “A participação no Ideas for Milk pode trazer mais evidência. Passar pelo crivo da Embrapa transmite confiança de quem está contratando”, afirma sócio da empresa, Marcus Vinicius Silveira Silva.
Entre os finalistas, o sentimento é parecido, como é o caso da AJ Agro, empresa especializada em pecuária leiteira, que participou em 2017. “O Ideas for Milk é uma grande sacada. É algo que faltava para o setor, trouxe uma gama de jovens pensadores, que querem trazer inovações para o mercado. Para nós, acabou sendo uma vitrine muito importante”, afirma o empresário Andrew Jones, fundador da empresa, que fabrica uma sala de ordenha montada num contêiner, que chega pronta na fazenda e tem sensores que geram algumas informações ao produtor.
As inovações são muito importantes para a evolução da pecuária leiteira, na visão de Jones. “Foi chance para fazer networking, conhecer novidades do mercado e captar ideias, informações e sugestões da banca avaliadora para melhoria do produto. O Ideas for Milk abriu grandes portas para nós”, afirma. A empresa agora está desenvolvendo hardwares e softwares para painéis indicadores da produção de leite a um custo viável para os produtores menores.
Oportunidade
Este ano, ainda é possível participar do Desafio de Startups do Ideas for Milk. As inscrições poderão ser feitas até 3 de novembro pelo site do evento e são gratuitas. Clique aqui! A oportunidade vale para equipes com projetos ainda em fase inicial de desenvolvimento e também para aquelas com produto ou serviço disponível no mercado.
Rede de parceiros
Junto com a Embrapa, são realizadores do Ideas for Milk: BovControl, Qranio, Kick Venture, Agripoint, Carrusca Inovation, Texto Comunicação. Em três anos, já atraiu mais de 80 empresas e entidades.
Em 2018, a rede de parceiros conta com mais de 20 instituições de ensino superior e as seguintes marcas: Microsoft, Cisco, Tim, Nestlé, Danone, VivaLácteos, ABIQ, ABLV, CNA/Senar, Sebrae-MG, Sistema OCB, Silemg, Sindilat-RS, FAEG, Tortuga/DSM, Alta Genetics, AgTech Garage, Revista Balde Branco, Epamig, Faemg, Faped, Pulse – hub de inovação Raízen, Cubo Itaú e SAS.
Da Embrapa Gado de Leite
 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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