O encontro foi aberto pela Seder com a entrega do relatório de gestão do ano de 2015, em que foi destacado o crescimento das lavouras de abacaxi, abacates, mandioca, milho, soja e folhosas. E que, para 2016 o foco será no aumento da produção de leite e sua industrialização.
Em seguida, o Gestor Municipal ressaltou “que a crise econômica no País deve se estender por mais esse ano, mas garantiu que essas dificuldades geram muitas oportunidades. E que a resposta é tão somente trabalhar e produzir, utilizando, inclusive, as tecnologias e profissionais da própria secretaria de Desenvolvimento Rural”.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Educação os valores anuais que serão aplicados na merenda escolar, somam mais de 10 milhões e que cerca de 30% devem ser pagos à produção rural familiar, mas, para que isso ocorra é necessário planejamento e organização.
Os técnicos da Universidade Federal do Tocantins e da Seder disponibilizaram os números da produção leiteira no Estado e na Capital, afirmando que não atendem nem 5% do total consumido, sendo grande parte importado de Goiás. Por isso, ressaltaram a necessidade de se associarem, buscarem os certificados exigidos e participarem das licitações para este mercado promissor.
Participaram da reunião cerca de 50 produtores rurais, que têm três laticínios disponíveis para a industrialização do leite que produzirem. “A produção de leite em Palmas aumenta e diminui de acordo com o período de chuvas, porque os produtores não têm acesso às tecnologias para armazenar a alimentação dos rebanhos, silagem e feno, de um período para ao outro. Por isso é importante o papel da Seder em assessorar e disponibilizar os profissionais necessários para garantir o aumento da produção de leite e do seus derivados”, disse Adão Rocha Rego, produtor rural e membro da associação do Laticínio Jalapão.
SEDER
Fonte: Secom Palmas