Ritmo de recuo nos preços do leite diminui com queda na produção dos estados do sul do país em pleno período de safra

Mesmo com uma menor produção de leite no Brasil, os preços pagos ao produtor continuam caindo, de acordo com a última pesquisa do mercado divulgada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP (Cepea).
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Mesmo com uma menor produção de leite no Brasil, os preços pagos ao produtor continuam caindo, de acordo com a última pesquisa do mercado divulgada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP (Cepea).
De acordo com a pesquisadora Juliana Haddad, do Cepea, o preço médio do Brasil, que foi de R$1,19 (líquido) em dezembro, com recuo de 3,4% em relação a novembro, é resultado de uma captação alta em estados como São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Goiás e de uma captação menor nos estados da Região Sul.
Os estados do Sul sofreram uma queda na captação puxada pela falta de chuvas, fazendo com que o clima impactasse na produção. Segundo conversas do Cepea com colaboradores, a disponibilidade de forragens é impactada e os produtores estão com um investimento mais limitado para fazer reforma de pastagens. Em relação a outubro, o recuo em novembro foi de 4,7% em Santa Catarina, 2,5% no Rio Grande do Sul e 0,4% no Paraná.
Para o próximo mês, os colaboradores ouvidos estimam uma estabilidade ou uma leve alta para os preços. Com a alta no leite UHT, é esperado que este fator justifique este movimento.
O comportamento no Sul do país, de acordo com o que é observado pelo Cepea, deve continuar nos próximos meses, com um movimento climático atípico.
Por sua vez, o custo de produção de 2016 foi menor do que o de 2015, conforme avaliado pelo centro de estudos. Fatores como combustível, silagem, investimentos em forragem, manutenção da forragem e medicamentos foram os principais responsáveis por essa queda.
Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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