Rede CIN auxilia empresa paraense a exportar pão de queijo

Há um ano e meio, a Maryne Alimentos, fundada por mineiros em Belém, procurou a Federação das Indústrias do Pará para vender para o mercado internacional.
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Hoje, além de vender para os Estados Unidos, a empresa planeja chegar a outros países

A fábrica paraense exporta pão de queijo dividindo espaço com o açaí
Conquistar o mercado internacional não é tarefa fácil. A Maryne Alimentos, indústria paraense que produz congelados como pão de queijo, pão francês, salgados, biscoito três queijos e Chipa Paraguaia, sabe bem. Foi por isso que a empresa procurou, há um ano e meio, a Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA). Com o auxílio da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a indústria passou a vender pão de queijo para os Estados Unidos, nos estados da Flórida, Califórnia e Massachusetts. Além disso, a empresa está em negociação para vender também para o México, Paraguai e África ainda este ano.

A empresa teve destaque no Pequenas Empresas & Grandes Negócios deste domingo (23). O programa da TV Globo mostrou que, com a Rede CIN, os empresários da indústria fizeram cursos e treinamentos. Aprenderam sobre merchandising, estudaram sobre marca, embalagem, passo a passo para exportar e desenvolveram estudo de consumo sobre a aceitação do pão de queijo lá fora. Por meio de especialistas e produtos variados, adequados às necessidades das indústrias, a Rede CIN consegue ajudar as pequenas empresas a superar as burocracias, encontrar linhas de financiamento adequadas e a destrinchar a legislação para a operação plena no comércio exterior.

«O mercado interno nos últimos três anos tem vivido uma crise e a exportação acaba por compensar um pouco essa diminuição de resultado no mercado interno», diz Délcio Sá, um dos sócios da Maryne. Com a ajuda da Rede CIN, uma das soluções encontradas para facilitar as exportações do pão de queijo foi compartilhar os contêineres com o produto líder de vendas do Pará: o açaí, reduzindo custos não só para o exportador, como para o importador.

A Maryne Alimentos existe desde 1993 e foi fundada pela mãe dos empresários Délcio e Diogo Sá, Maryanne Mendes. Ela começou a fazer pão de queijo em casa. O negócio cresceu, ela alugou um salão para aumentar a produção, contratou mais funcionários e depois fundou a indústria. No Brasil, a fábrica vende para as regiões Norte e Nordeste e está em negociação para começar a vender para a região Centro-Oeste.

DIFICULDADES – O custo dos transportes e as altas tarifas cobradas por portos e aeroportos são, ao lado do excesso e complexidade das leis, os principais problemas enfrentados por micro e pequenas empresas brasileiras que operam no comércio exterior, mostra a pesquisa Desafios à Competitividade das Exportações Brasileiras – Micro e Pequenas Empresas, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Daí a importância de estabelecer parcerias com as federações de indústrias. «Realizamos estudos de mercado, apoiamos a empresa na prospecção de oportunidades de negócio para que ela identifique o seu comprador lá fora, tudo isso com a assessoria da federação de indústrias, que caminha com a empresa passo a passo», explica a gerente de serviços de internacionalização da CNI, Sarah Saldanha.
http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2016/10/1,100617/rede-cin-auxilia-empresa-paraense-a-exportar-pao-de-queijo-mostra-tv-globo.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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