Rabobank prevê menor oferta em 2018

Leite/2018 – O crescimento da oferta de leite – que foi positiva no segundo trimestre de 2017 – acelerou no terceiro trimestre nas principais regiões exportações,
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Leite/2018 – O crescimento da oferta de leite – que foi positiva no segundo trimestre de 2017 – acelerou no terceiro trimestre nas principais regiões exportações, começou a afetar os preços internacionais da commodities no terceiro trimestre de 2017. Toda a cadeia de lácteos teve queda – incluindo a manteiga, que ainda assim está sendo cotada a US$ 4.500/tonelada, um valor, confortavelmente, acima do preço histórico médio.
Não é surpresa, que o preço do leite em pó desnatado continue sob pressão. O fim do programa de intervenção na Europa eliminou o preço mínimo, permitindo queda ainda maior no preço do leite em pó desnatado, que acabou arrastando junto o preço do leite em pó integral. Embora o mercado mundial de queijo tenha melhorado, caindo ligeiramente no último trimestre, os elevados estoques de soro de leite continuam pressionando o mercado mundial para baixo (-25%) e impactando negativamente a rentabilidade da produção de queijo/soro. O crescimento da oferta pelo Big 7 (Europa, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Brasil, Argentina e Uruguai) continuou no terceiro trimestre, 2,2%, o ritmo mais rápido desde 2016. Na atual temporada, o crescimento da oferta pelo Big 7 continuará até o terceiro trimestre de 2018 – mas as taxas de crescimento já terão atingido o pico no quarto trimestre de 2017, impulsionado pelo pico da primavera na Oceania e o retorno do crescimento na Europa. Toda atenção se volta para o pico da Europa em 2018. O Rabobank espera que a oferta continue a crescer, mas, a redução dos preços e esforços para conter o crescimento da produção em algumas regiões irão conter esse crescimento. Os primeiros sinais de controle de preços (em moedas locais) já surgem em algumas regiões exportadoras. A queda de preço está sendo a partir de uma base elevada – significando níveis acima do ponto de equilíbrio – e haverá pressão para reduzir as margens dos agricultores. Outras mudanças previstas no futuro também reduzirão as margens dos produtores de leite. A flutuante demanda por produtos lácteos, particularmente para queijo e manteiga, no hemisfério norte, tem afetado o mercado de lácteos nos últimos tempos. Agora ela começa a ficar moderada, depois de um período de crescimento firme. Em relação à demanda por produtos lácteos nas economias emergentes, os dados comerciais mostram sólidas importações de regiões deficitárias, como o Norte da África e o Sudeste asiático.
Na China, o preço do leite ao produtor continua aumentando, mas, a consolidação das indústrias e o clima adverso prejudicaram o crescimento da produção. Como resultado, as importações continuam ativas, e esta tendência deve permanecer em 2018.
A oferta exportável disponível terá impacto crucial sobre os preços até o segundo trimestre de 2018, pressionando o complexo lácteo. Combinados (4º trimestre de 2017 e 1º trimestre de 2018), o mercado mundial enfrentará uma onda de superávit exportável superior a 3,2 bilhões de litros (em equivalentes litros de leite) em relação ao ano anterior. Não será um realinhamento fácil. Não existe um fim imediato para os fracos preços do leite em pó desnatado, devido o elevado estoque. O Rabobank acredita que a formação de preços se dará através da manteiga e do queijo. Os baixos estoques de manteiga (especialmente na Europa) sustentarão cotações acima da média dos últimos cinco anos. A flutuante importação de queijos por países como Japão e China estará sustentando o mercado de queijos. Em contrapartida, a grande produção de soro de leite continuará pressionando os preços para baixo e aumentando os estoques, junto com a pressão sobre a possibilidade de utilizar o leite em pó desnatado dos estoques de intervenção para alimentação animal. O Rabobank prevê redução nos suprimentos exportáveis no segundo semestre de 2018.
http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=15383:rabobank-preve-menor-oferta-em-2018

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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