Proposta quer obrigar empresas a coletar leite de produtores de menor escala

Um projeto de iniciativa de pequenos produtores de leite institui normas para o recolhimento de leite “in natura” no município de Alegria. A proposta está sendo discutida na câmara de vereadores.
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A justificava é que, as empresas que transportam o alimento estariam restringindo a coleta nas propriedades que produzem menos de 200 litros.
O contabilista da Câmara de Vereadores do município e ex-vereador, Carlos Noberto Filipin, que ajudou a elaborar o projeto, garante que o leite destas propriedades que estão sendo excluídas tem a mesma qualidade das que produzem em maior quantidade. Filipin alerta que essa exclusão dos produtores de menor escala gera um problema social no município:
“Esses produtores não têm outra alternativa de renda. Eles vão ter que ir para a cidade procurar emprego?
O produtor Jorge Brikalski, por exemplo, reclama que o transportador coleta o leite do vizinho dele, mas não entra na propriedade dele:
“Eu produzo de 100 a 110 litros por dia e eles estão exigindo uma cota mínima de 200 litros. O leite da propriedade vizinha é recolhido. pela empresa e o meu é desprezado. Investimos na atividade e agora não temos para quem vender. Como ficam as contas no fim do mês?”, reclama.
Uma das saídas seria incentivar as empresas a coletarem o leite de todos os agricultores do município, independente do tamanho deles, em troca de um abatimento na cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN).
Com 97% da produção de leite vinda da agricultura familiar, em áreas de até 20 hectares, o Rio Grande do Sul pode ter perdido mais de 20 mil produtores nos últimos cinco anos. Segundo levantamento feito pela Emater/RS-Ascar, três mil famílias foram excluídas da atividade nos últimos anos na região.
http://www.radiocolonial.com.br/noticia/20282/Proposta-quer-obrigar-empresas-a-coletar-leite-de-produtores-de-menor-escala

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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