Produtores de MS começam a usar silagem de mandioca para aumentar produção de leite

O produto está sendo utilizado na suplementação alimentar do rebanho e tem mostrado um alto teor proteico e efeito fitoterápico de combate aos carrapatos
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O uso de folhas e ramos de mandioca está sendo utilizado na suplementação alimentar do rebanho para a produção da atividade leiteira por produtores de Mato Grosso do Sul. A alternativa vem demonstrando viabilidade para o produtor de leite devido ao baixo custo de produção, o alto teor protéico e o efeito fitoterápico de combate aos carrapatos.
Para os produtores José Ivo de Souza e sua esposa Delúcia Duarte de Souza, da estância São José, localizada no município de Anaurilândia, os resultados inicialmente percebidos foram em relação ao custo com a compra de ração. Antes eles gastavam 480 kg de ração. Com o uso da fenagem, houve aumento de 25 litros de leite diariamente. Além disso, foi comprovada a ação antiparasitária no rebanho.
Para o técnico de campo do programa Mais Leite, uma das linhas de atuação da ATeG – Assistência Técnica e Gerencial, do Senar/MS, Ronal Bandoch, “a mandioca possui um composto químico chamado ácido cianídrico, presente nas folhas, ramas e raízes. Quando este material passa pelo processo de moagem, a maior parte da toxina se evapora com a secagem, entretanto, os resíduos que permanecem são digeridos pelos animais e expelidos pelo suor agindo como um repelente contra estes parasitas”, explica.
O produtor José Ivo complementa: “Fiquei satisfeito com a mudança, as vacas aceitaram muito bem e produzem mais. Porém, o que mais me chamou a atenção foi que os carrapatos dos animais mudaram de coloração, murchavam e caiam, a partir de 15 dias consumindo selagem”, enfatiza.
José Ivo possui atualmente 37 vacas em lactação, com uma produção diária de 336 litros, obtidos a partir de uma ordenha. Com as modificações na alimentação, a estratégia é aumentar para duas retiradas de leite e chegar a 450 litros.
De acordo com os dados da Pesquisa Pecuária Municipal de 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estetica, o Estado Ocupa apenas na 12ª posição no ranking nacional de produção de leite, com uma média anual de produção por vaca d 1.023 litros.
O programa Mais Leite, atende os produtores e prevê as seguintes etapas de desenvolvimento: diagnóstico produtiv o individualizado, planejamento estratégico da atividade rural, adequação tecnológica, capacitação profissional complementar e avaliação sistemática dos resultados. Já foram atendidos 2.147 propriedades rurais em 48 municípios do Estado

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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