A APLC afirma, num comunicado, que os preços pagos aos produtores de leite, depois do fim das quotas leiteiras, continuam «demasiado baixos», apelando ao Governo para que «continue a reclamar insistentemente em Bruxelas a criação de um sistema de regulação da produção».
A APLC defende igualmente maior acompanhamento e fiscalização dos contratos praticados em Portugal e que «os preços pagos à produção e a quantidade de produção por exploração possam ser debatidos e negociados em pé de igualdade e não impostos por uma das partes».
Também a produção de carne de suíno «começa novamente a dar sinais de instabilidade com a baixa dos preços na produção».
A associação critica a anterior ministra da Agricultura, Assunção Cristas, por não ter negociado com Bruxelas apoios para os produtores de carne de porco nacional, instando o atual responsável pela tutela, Capoulas Santos, a tomar a iniciativa de apoiar o setor.
O ministro da Agricultura deve também tomar medidas para erradicar o surto de «língua azul» que está a afetar a produção de ovinos e «tem gerado situações de autêntica calamidade», reclama ainda a APLC.
Por fim, a APLC chama a atenção para os problemas com lobos no Parque Nacional da Peneda Gerês, que se passeiam «nas aldeias e atacam os animais à porta de casa das pessoas sem que estas se possam defender», criticando a «burocracia das entidades que limita, por vezes injustificadamente, a prova e o preço pago nunca cobre os prejuízos».
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