Produtor terá R$ 250 milhões para recuperação de áreas degradadas

Expectativa do governo é fomentar o agronegócios, gerar empregos e movimentar a economia, principalmente no interior
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Em cinco anos, o Governo do Estado quer recuperar dois milhões de hectares dos seis milhões de hectares de áreas degradadas existentes em Mato Grosso do Sul, transformando-as em áreas produtivas. Para isso, serão liberados R$ 250 milhões em incentivos fiscais para recuperar essas áreas de pastagens.

Só neste ano, para o «Programa Terra Boa» como foi intitulado, estão previstos recursos orçados em R$ 3,23 milhões, que poderão ser contratados pelos produtores rurais. A previsão é que esse programa gere 9 mil empregos diretos, com o aumento da produção das propriedades rurais.

O objetivo do programa é promover um aumento da produção e da produtividade, ampliar a competitividade do agronegócio, fortalecer as cadeias produtivas, além de reduzir os eventuais passivos ambientais e a emissão dos Gases de Efeito Estufa. A meta é que no período de execução do programa, sejam recuperadas pastagens degradadas por meio da integração pecuária-lavoura, pecuária-floresta e pela renovação de pastagem.

De acordo com o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), esse programa vai movimentar a economia de algumas cidades e potencializar a produção para transformar em divisas para aquecer a economia do Estado. «Vamos ter uma recuperação dessas áreas, que hoje ajudam no assoreamento de rios. Com o programa pretendemos aumentar a produção de grãos, carne e leite, possibilitando um incentivo de mais de R$ 1,2 mil por hectare para esse investimento que cabe ao produtor na recuperação dessas áreas», afirma.

Como a degradação de pastagens é antiga, o governador disse ainda que estudos foram feitos anteriormente para implementação do programa. Ele afirma que os ganhos não são apenas para o Governo. «Ganha o produtor para recuperar essa área degradada, ganha o estado porque vai ter um aumento de produção e produtividade, fomentando a economia e ganha o meio ambiente, pois vamos diminuir os problemas de assoreamento dos rios, problemas ambientais e teremos um estado livre de emissões de gases CO2 na atmosfera», afirma.
Secretário adjunto de Produção e Agricultura Familiar, Jeronimo Alves Chaves.(Foto: Fernando Antunes)Secretário adjunto de Produção e Agricultura Familiar, Jeronimo Alves Chaves.(Foto: Fernando Antunes)

O programa – Vai funcionar da seguinte forma: os produtores rurais interessados em se cadastrar deverão indicar o técnico que fará o projeto e que prestará a assistência técnica e ambos deverão fazer um cadastro na Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).

O Terra Boa contará com dez coordenações regionais que terão o papel de articular e mobilizar os produtores rurais, agentes técnicos e financeiros, fornecedores de insumos e prestadores de serviços de apoio à produção. Eles irão informar como se cadastra e quais os documentos necessários que o produtor deve ter em mãos.

O programa será financiado com recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), e pelo BNDES na área de agricultura de baixo carbono. Reinaldo explica que essas instituições financeiras já oferecem uma taxa de juros mais atrativas. «Tivemos um encarecimento esse ano devido a economia nacional, mas a gente espera que volte a patamares anteriores, juros fixos ao ano, com financiamento a longo prazo de seis a oito anos para pagamento, com uma carência para compensar os investimentos».

Segundo informações do secretário adjunto de Produção e Agricultura Familiar, Jeronimo Alves Chaves, a previsão é que esse programa gere 9 mil empregos diretos, com o aumento da produção das propriedades rural. «A estimativa é que possamos produzir 8 toneladas de grãos e 800 mil toneladas de carne neste período gerando um valor bruto, nos cinco anos, na ordem de R$ 12 milhões para o Estado».

http://www.campograndenews.com.br/rural/produtor-tera-rs-250-milhoes-para-recuperacao-de-areas-degradadas

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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