Produção de sêmen sobe, mas vendas ficam retraídas

A produção de sêmen bovino no primeiro semestre de 2016 atingiu 3.278.991 doses, sendo 2.923.190 relativas às raças de corte e 355.801 de leite.
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Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o volume de produção ficou 62,2% maior, crescimento assegurado pelas raças de corte. No leite, houve queda de 33%, conforme os números do Index ASBIA – 1º Semestre 2016, divulgados ontem pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA).

Já as vendas de sêmen registraram queda, com ligeira retração entre as raças de corte (-1%) e uma queda mais acentuada entre as leiteiras (-27%), em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram vendidas 2.662.547 doses de corte e 1.692.396 doses de leite no primeiro semestre.

Minas Gerais correspondeu a 32% das vendas de sêmen das raças leiteiras, seguido de Rio Grande do Sul (16%) e Paraná (14%). Entre as raças de corte, as maiores compras vieram dos Estados de Mato Grosso (22%), Mato Grosso do Sul (16%) e Goiás (11%). “Não há um único motivo para essa queda nas vendas neste primeiro semestre. Resulta de um conjunto de fatores e, dentre eles, está a insegurança do consumidor no primeiro semestre e o baixo valor pago ao leite neste mesmo período, além de toda a instabilidade econômica que o Brasil vive. No caso específico do leite, onde as vendas ficaram mais retraídas, temos que lembrar que a recuperação do valor pago ao produtor ocorreu no final do primeiro semestre, não permitindo a melhora do equilíbrio econômico financeiro da atividade.”, explica o presidente da ASBIA, Carlos Vivacqua Carneiro da Luz.

Carneiro da Cruz encerra o seu mandato em outubro próximo. Segundo ele, a venda de sêmen deve ser incrementada neste segundo semestre e o crescimento da produção no primeiro semestre vai dar sustentação ao mercado.

http://www.cenariomt.com.br/noticia/542289/producao-de-semen-sobe-mas-vendas-ficam-retraidas.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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