Produção de iogurtes é alternativa para empresa de leite tipo A

Preocupação com saúde alavanca vendas dos lácteos naturais, integrais e desnatados da Atilatte, que lança produto sem lactose na próxima semana. Laticínio paulista investe na divulgação por mídias sociais
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Preocupação com saúde alavanca vendas dos lácteos naturais, integrais e desnatados da Atilatte, que lança produto sem lactose na próxima semana. Laticínio paulista investe na divulgação por mídias sociais
Após três décadas produzindo leite, a Atilatte, de Itatiba, interior de São Paulo, passou a oferecer iogurtes feitos de leite do tipo A, apostando na crescente preocupação com a saúde e a forma física por parte dos brasileiros, especialmente os de alta renda, para investir em produtos com maior valor agregado. Com vendas a padarias mais sofisticadas, empórios, lojas de produtos naturais, restaurantes, hotéis e supermercados de bairros de população de maior poder aquisitivo, os iogurtes representam hoje 85% do faturamento da empresa.

A produção de leite da família teve início na década de 1970, nessa região marcada pela imigração italiana. Como eles. No início dos anos 90, ocorreu o primeiro salto em busca de maior rentabilidade: mudar as instalações para passar a produzir leite do tipo A, de maior qualidade, totalmente automatizado, pasteurizado e oferecido ao mercado fresco e sem conservantes. Na época, a produção era de cerca de 3 mil litros por dia.

O crescimento do mercado de leite “longa vida”, ou “de caixinha” como é conhecido, em função da praticidade de armazenamento por parte dos mercados, e a tendência de o preço da bebida acompanhar esse produto, de produção mais comoditizada e barata, levou a Atilatte a tomar nova decisão para remunerar a sua produção diferenciada. Nascia assim, no ano 2000, a produção de iogurtes à base de leite do tipo A, uma inovação. “Percebemos que o público procurava produtos naturais e sem conservantes”, conta o diretor André Rappa.

Das primeiras garrafas do produto integral de um litro, acompanhou o mercado e migrou para a versão de 900 g, que encontra seu público especialmente nas casas com famílias. Depois vieram as garrafinhas de 180 g, opção portátil e pronta para beber. E, uma vez que o público seleto do leite do tipo A demonstrava preocupação com saúde e com a forma, foram lançados os desnatados.

As vendas, que tiveram início na região de Campinas e capital paulista, começaram a se expandir para outros estados, como o Rio de Janeiro, quando os produtos Atilatte entraram nas lojas de grandes varejistas, como Carrefour e Pão de Açúcar.

A expansão da linha acompanhou a geográfica e logo chegaram as bebidas com sabores de frutas, a coalhada (desenvolvida a pedido da Casa Santa Luzia, supermercado de luxo localizado no bairro dos Jardins, em São Paulo, também nas versões integral e desnatada), o creme de leite fresco, e o grego, que é centrifugado e leva menos gordura e mais proteína que o original.

O grego é oferecido em copos de nas versões natural, morango, blueberry e damasco. Para que eles oferecessem de fato mais fruta e não corantes, foi feito um trabalho com os fornecedores de polpa, conta Rappa, informando que atualmente a produção da granja leiteira é de 12 mil litros de leite/dia, dos quais 60% é destinada aos derivados, como iogurtes, coalhadas e creme de leite.

Saúde do ambiente

gado na ordenhaDe nada adianta oferecer um produto com apelo saudável se o ambiente de produção não segue essa mesma linha. Assim, além dos cuidados de higiene e saúde dos animais que são exigência para a classificação como do tipo A, a fazenda Atibainha, que abriga o laticínio investiu há dois anos em um biogestor, que aproveita os resíduos da granja leiteira para a produção de energia. A parte seca dos dejetos do gado vira esterco e a líquida é empregada na fertirrigação das lavouras e pastos.

Apostando no eletrônico

E já que esse público-alvo de seus produtos – jovem, morador dos grandes centros, antenado com as últimas tendências da moda e alimentação, e de maior poder aquisitivo – é forte usuário de mídias eletrônicas, a Atilatte optou por conversar com ele por meio de redes sociais.

Assim, além do tradicional e indispensável website, apostou em um blog com notícias e dicas sobre saúde, beleza e alimentação, além de receitas, e em perfis nos hoje também indispensáveis (mas que muitas empresas ainda estão, inexplicavelmente, de fora) Twitter, Facebook e Instagram.

Na semana-que-vem (07 de março), esses canais já anunciarão a novidade da marca: iogurtes sem lactose. Outra tendência – ou modismo – desse mercado preocupado com saúde e forma. Por falar nisso, outras ações de marketing da marca são as parcerias com técnicos de corredores, nadadores etc. amadores e o patrocínio da triatleta Bruna Mahn.

Produção de iogurtes é alternativa para empresa de leite tipo A

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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