Presidente do SRCG fala sobre planos e expectativas para sua gestão

O presidente eleito do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho, falou sobre planos para a nova gestão, expectativas para o setor agro neste ano, andamento das inscrições no Cadastro Ambiental Rural e desafios para o setor em 2016.
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O produtor rural e ex-diretor da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, Ruy Fachini Filho, foi eleito no dia 22 de janeiro, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande (MS) para o quadriênio 2016-2019. Ruy substitui o agora ex-presidente Oscar Sturhk à frente da entidade.

Em entrevista ao Notícias da Pecuária, o novo presidente do SRCG respondeu perguntas sobre o atual momento do setor agro, benefícios para os associados do sindicato, andamento das inscrições no Cadastro Ambiental Rural e sobre os planos e expectativas para sua gestão à frente da entidade. Confira abaixo a entrevista na íntegra:

Notícias da Pecuária: Ruy, você recentemente foi eleito presidente do Sindicato Rural de Campo Grande. Quais são os seus planos para essa nova gestão?

Ruy Fachini Filho: Fortalecer cada vez mais a classe produtora de Campo Grande, que é o maior município de Mato Grosso do Sul, com um número considerável de associados que auxiliam no desenvolvimento do nosso Estado.

Além disso, darei continuidade às ações do atual presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Oscar Sthurk, que durante sua gestão 2013/15 realizou diversas ações, como os encontros de tecnologia de pecuária de corte e de leite, as iniciativas referentes à segurança no campo, apoio ao retorno da delegacia do Abigeato entre outros. Darei destaque também ao Programa Manancial Vivo da Bacia do Gariroba, apoiando o pagamento por serviços ambientais.

Com certeza, também iniciaremos outras ações que tenham como objetivo atender a demanda dos produtores rurais. O Sindicato Rural de Campo Grande participa de conselhos municipais do Desenvolvimento Rural; Meio Ambiente; Emprego e Renda; Desenvolvimento Econômico e Comissões da Bacia do Gariroba e Lageado.

Atualmente, um dos grandes desafios da pecuária de corte, atividade em destaque no município, é o custo de produção. Apesar da arroba do boi gordo apresentar preços estáveis, os valores dos insumos têm aumentado cada vez mais e é nesse propósito que levaremos informações e eventos que são ferramentas para auxiliar o produtor rural. Na pecuária de leite, o cenário não é diferente, reforçando o trabalho de capacitação para a qualificação na mão de obra do setor. Nas demais atividades, também realizaremos ações que visem otimizar o setor.

Quais são os benefícios para os produtores associados ao Sindicato Rural da capital?

Um dos principais benefícios é a representatividade, com o qual o sindicato atua no município, refletindo no Estado. Somos o primeiro sindicato rural estabelecido em Mato Grosso do Sul e estaremos completando 50 anos em 2016. Contamos com diversos eventos técnicos e cursos realizados em parceria com o Senar/MS voltados especificamente para o desenvolvimento do produtor rural. Disponibilizamos de serviços de departamento pessoal, assessoria ambiental, jurídica e trabalhista. Além disso, temos o gabinete dentário e parceria com o plano de saúde.

NotPec: Quais são as expectativas para o setor agro de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul?

R: A expectativa é que o setor continue sendo um diferencial na economia do nosso Estado e País, apesar das projeções econômicas não serem animadoras. O cenário é preocupante, são grandes as incertezas. Além disso, estamos vivendo um momento difícil, diante de uma crise moral e ética que aumenta a insegurança no País. Ainda assim, precisamos acreditar nas mudanças que farão com que o Brasil produza com segurança.

NotPec: Em sua opinião quais são os principais desafios do setor para 2016?

R: O desafio é continuar crescendo e impactando positivamente na economia do município e do Estado. Para isso, precisamos disponibilizar cada vez mais ferramentas que auxiliem o produtor rural em seu desenvolvimento. Gestão é um dos diferenciais para o crescimento da produção rural. Os custos estão cada vez mais elevados, enquanto que a rentabilidade está cada vez menor. Isso que faz com que o produtor busque apoio, juntamente com o Sindicato Rural de Campo Grande. Realmente, os desafios são grandes, considerando que as linhas de crédito são fundamentais para que o produtor rural invista em seu negócio. Entretanto, os juros altos acabam impactando negativamente.

NotPec: Como estão os produtores campo-grandenses em relação à inscrição no CAR?

R: Não temos o dado municipalizado, mas sabemos que das 80 mil propriedades rurais de Mato Grosso do Sul que precisam preencher o CAR, apenas 14% efetivaram o cadastramento. A maior preocupação é com o prazo, já que faltam menos de cem dias para o término do cadastramento. É preciso que o produtor procure um profissional habilitado para o preenchimento do CAR, apesar do mesmo ser um documento autodeclaratório. O CAR é obrigatório e se o produtor não se inscrever até o dia 05 de maio ele pode sofrer restrições. O produtor rural que tiver dúvida pode procurar o nosso sindicato.

http://noticiasdapecuaria.com.br/noticia/presidente-do-srcg-fala-sobre-planos-e-expectativas-para-sua-gestao

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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