Preço do leite segue em alta na entressafra

Período de redução da oferta estará mais longo neste ano.
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Período de redução da oferta estará mais longo neste ano.

O valor médio recebido pelos produtores de leite no Rio Grande do Sul chegou a R$ 1,08 por litro em maio, com alta de 15,5% em relação aos R$ 0,94 do mesmo mês do ano passado e de 4,58% em relação ao R$ 1,03 de abril deste ano. Os dados são de levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Outro acompanhamento, feito pela Emater/RS, também mostra evolução dos preços, de R$ 0,91 na virada de maio para junho de 2015 para R$ 1,02 nesta semana.

O principal fator que impulsiona a alta é a redução da captação devido à entressafra, que no Estado, em um ano normal, ocorre nos meses de março e abril. Segundo a pesquisadora Natália Salabro Grigol, do Cepea, a tendência é que os preços continuem com patamares elevados. “As altas serão mais leves nos próximos meses, até se estabilizarem”, projetou.

A pesquisadora destacou que, para os produtores que não fazem a gestão dos custos, o momento é de recuperação. “Mas para quem faz controle econômico da propriedade, o período pode ser positivo”, complementou. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, confirma que a alta é sentida no campo. “O preço do leite melhorou consideravelmente”, reconheceu. Em Três de Maio, há produtores que estão recebendo até R$ 1,40 por litro.

A alta dos custos de produção, que faz com que os criadores diminuam a ração, e a degradação das pastagens de inverno, ocasionada por fatores climáticos, fizeram com que a entressafra se estendesse para além de abril. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, acredita que a oferta de matéria-prima deve continuar reduzida durante o mês de junho. “E se não tem produção suficiente, os preços se mantêm altos”, projetou.
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Rural/2016/06/589337/Preco-do-leite-segue-em-alta-na-entressafra-

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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