Preço do leite já subiu 24,2% em 2018. E vem mais por aí…

Preço do leite - O clima seco, característico desta época, seca as pastagens no Interior Paulista, em Minas Gerais e no Goiás, importantes bacias leiteiras. Com isso, o alimento disponível para as vacas diminui.
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O clima seco, característico desta época, seca as pastagens no Interior Paulista, em Minas Gerais e no Goiás, importantes bacias leiteiras. Com isso, o alimento disponível para as vacas diminui.

O valor pago ao pecuarista pelo litro do leite disparou em 2018. As altas sucessivas nos últimos quatro meses elevaram o preço do leite em 24,2% neste ano. Mas, a queda no poder aquisitivo da classe trabalhadora reduziu o consumo e os laticínios têm enfrentado dificuldade para repassar os aumentos para o consumidor. A elevação dos preços na porteira da fazenda reflete o período de entressafra no setor lácteo, com redução de 11,6% no Índice de Captação de Leite em 2018, na comparação com 2017.Com exceção do Paraná, todos os estados tiveram queda na captação em maio. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP). Em maio, a ‘média Brasil’, que inclui valores pagos a produtores da Bahia, Goiás, Minas, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e SP foi de R$ 1,25 por litro. Isso representou alta de 8,4% frente a abril.
E a tendência é que o preço suba nos próximos meses devido ao avanço do outono e chegada do inverno. O clima seco, característico desta época, seca as pastagens no Interior Paulista, em Minas Gerais e no Goiás, importantes bacias leiteiras. Com isso, o alimento disponível para as vacas diminui.
Sem pasto, o pecuarista apelar para suplementos alimentares a fim de evitar que os animais percam peso. Esse cardápio inclui cana e milho triturados, além de feno, polpa cítrica e derivados de soja. Mas, apesar do esforço, as vacas sentem a mudança de hábitos alimentares e reduzem a produção.
E, com menos leite disponível no campo, as indústrias acabam tendo de remunerar melhor os produtores. Então, o repasse para o longa vida (UHT) e para os queijos torna-se quase que inevitável até a volta do período chuvoso, no meio da primavera. Só lá para outubro é que os pastos começam a retomar o vigor, as vacas voltam a engordar e produzir a plena carga.
Apesar dessa tendência inexorável durante a entressafra causada pelo clima, segundo pesquisas diárias feitas pelo Cepea com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras, houve ligeira baixa de 0,05% nos preços do leite UHT de abril para maio.
http://www.diariodolitoral.com.br/brasil/preco-do-leite-ja-subiu-242-em-2018-e-vem-mais-por-ai/113592/

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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