O clima seco, característico desta época, seca as pastagens no Interior Paulista, em Minas Gerais e no Goiás, importantes bacias leiteiras. Com isso, o alimento disponível para as vacas diminui.
E a tendência é que o preço suba nos próximos meses devido ao avanço do outono e chegada do inverno. O clima seco, característico desta época, seca as pastagens no Interior Paulista, em Minas Gerais e no Goiás, importantes bacias leiteiras. Com isso, o alimento disponível para as vacas diminui.
Sem pasto, o pecuarista apelar para suplementos alimentares a fim de evitar que os animais percam peso. Esse cardápio inclui cana e milho triturados, além de feno, polpa cítrica e derivados de soja. Mas, apesar do esforço, as vacas sentem a mudança de hábitos alimentares e reduzem a produção.
E, com menos leite disponível no campo, as indústrias acabam tendo de remunerar melhor os produtores. Então, o repasse para o longa vida (UHT) e para os queijos torna-se quase que inevitável até a volta do período chuvoso, no meio da primavera. Só lá para outubro é que os pastos começam a retomar o vigor, as vacas voltam a engordar e produzir a plena carga.
Apesar dessa tendência inexorável durante a entressafra causada pelo clima, segundo pesquisas diárias feitas pelo Cepea com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras, houve ligeira baixa de 0,05% nos preços do leite UHT de abril para maio.
http://www.diariodolitoral.com.br/brasil/preco-do-leite-ja-subiu-242-em-2018-e-vem-mais-por-ai/113592/