Preço do leite aumenta em Minas

Os preços pagos pelo litro de leite em Minas Gerais ao longo de novembro, referente à produção entregue em outubro, voltaram a apresentar alta. De acordo com os dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o litro do produto foi negociado na média líquida estadual a R$ 1,00, valor 1,31% maior que o registrado no mês anterior.
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Os preços pagos pelo litro de leite em Minas Gerais ao longo de novembro, referente à produção entregue em outubro, voltaram a apresentar alta. De acordo com os dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o litro do produto foi negociado na média líquida estadual a R$ 1,00, valor 1,31% maior que o registrado no mês anterior.

A alta só foi conquistada devido à elevação de 23,94% registrada no Sul e Sudoeste do Estado, onde a demanda pelo produto foi maior. Nas demais regiões, onde a captação foi favorecida pela retomada das chuvas, os valores encerraram novembro em queda. Segundo os pesquisadores do Cepea, em Minas Gerais, os preços pagos pelo litro de leite ficaram entre o valor líquido de R$ 1,00 e o preço bruto de R$ 1,09 por litro, o que representou avanço de 1,31% e 1,42%, respectivamente nas médias.

A alta nos preços praticados na média do Estado não era esperada, uma vez que a captação em Minas Gerais ficou 1,72% maior no período. Segundo os pesquisadores do Cepea, o fator que impactou diretamente nos preços pagos ao produtor foi o reajuste feito por um laticínio de grande porte nas regiões Sul e Sudoeste de Minas Gerais. A medida ocorreu devido ao aumento da concorrência na região. Com isso, a média do Estado, que vinha em tendência de queda, reagiu e amenizou também a queda nacional.

No Sul e Sudoeste de Minas, a média paga pelo preço do litro de leite ficou em R$ 0,94 e a média bruta alcançou R$ 1,01, o que representou reajustes de 23,94% e 23,85%, respectivamente. Nessas regiões houve correção dos preços que estavam abaixo da média de mercado. Além disso, a procura pelo produto ficou maior, dando sustentação à alta, explica o analista de Agronegócio e coordenador do programa Balde Cheio da FAEMG, Wallisson Lara Fonseca.

Mercado – De acordo com os dados do Cepea, a alta no valor médio do leite em Minas Gerais fez com que a queda na média nacional ficasse menor. Ao longo de novembro, o preço recebido pelo produtor (sem frete e impostos) recuou 0,57% de outubro para novembro, com a média a R$ 0,96 por litro na média Brasil. Na comparação com novembro de 2014, o preço está 5,9% menor quando deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro de 2015. O valor bruto, que inclui frete e impostos, pago pelos laticínios e cooperativas foi de R$ 1,05 por litro, redução de 0,46% em relação ao mês anterior.

Entre as regiões mineiras pesquisadas, a Região Metropolitana de Belo Horizonte encerrou novembro com o preço líquido médio do leite retraindo 3,9%, com a cotação chegando a R$ 0,98. O valor bruto, R$ 1,08, caiu 3,72%. Retração expressiva também foi verificada na Zona da Mata, com o valor líquido do litro de leite reduzindo 3,84% e o sendo produto negociado a R$ 0,88; já o preço bruto, R$ 0,95, ficou 3,37% inferior.

No Triângulo e Alto Paranaíba, os pecuaristas receberam 2,07% a menos pela comercialização do leite, uma vez que o preço líquido ficou em R$ 1,06. O preço bruto retraiu 1,96%, com o produto avaliado em R$ 1,16. O preço líquido médio do leite retraiu 0,94% no Vale do Rio Doce, com a cotação chegando a R$ 1,03 e valor bruto a R$ 1,13, queda de 0,86%.

Em relação à captação, a média ponderada dos sete principais estados produtores que compõem o Índice de Captação de Leite do Cepea (Icap-L/Cepea) de outubro apontou queda de 0,86% frente a setembro. Em Minas Gerais houve aumento de 1,72%, mantendo o ritmo de crescimento na produção, conforme avançam as chuvas. Mesmo com os custos elevados, o produtor de Minas Gerais ainda vê oportunidade de crescimento na produção, através do trabalho aprimorado nas propriedades, com manejo e gestão adequados.

http://www.sistemafaemg.org.br/Noticia.aspx?Code=9935&ParentCode=139&ParentPath=None&ContentVersion=R

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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