Os volumes subiram com as exportações recordes de WPC

Grandes vendas de Proteína Concentrada de Soro (WPC) para a China ajudaram a compensar o declínio nas vendas de leite em pó desnatado, queijo e manteiga. Os exportadores norte-americanos embarcaram 161.882 toneladas de leite em pó, queijo, manteiga, soro de leite e lactose em junho, 5% a mais que um ano antes e o maior volume desde maio de 2015.
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Grandes vendas de Proteína Concentrada de Soro (WPC) para a China ajudaram a compensar o declínio nas vendas de leite em pó desnatado, queijo e manteiga. Os exportadores norte-americanos embarcaram 161.882 toneladas de leite em pó, queijo, manteiga, soro de leite e lactose em junho, 5% a mais que um ano antes e o maior volume desde maio de 2015.

Os ganhos foram liderados pelas vendas recordes de Proteína Concentrada de Soro (WPC), compensando o declínio de todas as outras principais categorias.

Os exportadores embarcaram 27.926 toneladas de WPC em junho, 52% a mais em relação a um ano atrás. A China comprou o recorde de 14.751 toneladas (57%) a mais que 2015. O Sudeste da Ásia adquiriu 4.346 toneladas, crescimento de 55% na mesma comparação. A Proteína Isolada de Soro (WPI) também registrou aumento de dois dígitos, com taxa de 13% de ganho sobre junho de 2015, e liderança nas vendas para o Canadá. Enquanto isso, as exportações de soro seco caíram 2% em relação ao último ano. O embarque total de produtos de soro atingiu 47.479 toneladas, o maior volume de todos os tempos, e 25% a mais em relação ao último ano.

As exportações de leite seco desengordurado/leite em pó desnatado (NDM/SMP), queijo, manteiga e lactose, por outro, continuam caindo. As exportações de NDM/SMP, em junho, foram 42.569 toneladas, queda de 9% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas para o México e Sudeste da Ásia caíram 6% e 26%, respectivamente. O USDA disse que foram exportadas 9.311 toneladas de leite em pó integral, mais que o triplo vendido no último ano. Quase todo este volume teria sido vendido para o México. No entanto, os dados de importações mexicanas não corroboram com o fato, e acreditamos que volume do USDA seja exagerado, e é provável que as vendas foram mal classificadas no porto. Os preços dos queijos norte-americanos estão bastante elevados para o mercado mundial, mantendo as exportações de queijos abaixo dos níveis do ano anterior no mês de junho. Os carregamentos totalizaram 23.041 toneladas, 12% menos que no último ano, e 32% abaixo do volume de dois anos atrás. As vendas para a Coréia do Sul e para o Oriente Médio/Norte da África (MENA) caíram mais de um terço. As exportações de manteiga, que enfrentam a mesma pressão competitiva dos preços, com as cotações norte-americanas em níveis bem acima do mercado mundial, totalizaram 992 toneladas, queda de 33% em relação a junho de 2015. Entre outros produtos, as exportações de lactose caíram 6%; de proteína concentrada de soro (-20%); leite fluido (-24%); e blends (-26%), quando comparadas com o ano passado. Em relação aos sólidos totais, as exportações norte-americanas equivaleram a 14,9% doa produção total de leite em junho, o maior percentual desde abril de 2015. As importações foram equivalentes a 4,1% da produção.

Primeiro Semestre

Este é o segundo ano consecutivo de queda nas exportações de lácteos dos Estados Unidos. No primeiro semestre de 2016, o volume total exportado pelos Estados Unidos de leite em pó, queijo, creme, soro de leite e lactose diminuiu 7% em relação ao ano passado, e é uma queda de 17% em relação a dois anos atrás. Em valores, as exportações chegaram a US$ 2.23 bilhões, queda de 22% em relação ao primeiro semestre de 2015, e de 43% em relação á primeira metade de 2014. As exportações de NDM/SMP no primeiro semestre atingiram 258.106 toneladas, 11% menos em relação ao mesmo período de 2015. As vendas para o México ficaram estáveis, enquanto os embarques caíam para o Sudeste da Ásia (-17%); China (-52%); e Paquistão (-12%). As exportações de queijo no primeiro semestre foram de 139.950 toneladas, 20% menos em relação ao primeiro semestre de 2015. Grandes reduções de vendas foram registradas para a Coréia do Sul (-47%); Japão (-26%); e Oriente Médio/Norte da África (-22%), arrastando para baixo o total. As vendas para o México tiveram um leve recuo em relação ao ano anterior. As exportações de manteiga no primeiro semestre foram de 12.705 toneladas, queda de 1% em relação ao primeiro semestre de 2015. Os maiores volumes foram vendidos para o México, enquanto os embarques para a região MENA caíram 78%. O total das exportações de soro de leite no primeiro semestre atingiu 230.524 toneladas, queda de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas para a China foram 10% menores, com aumento nas remessas de WPC, mas declínio de soro de leite e WPI. Ao mesmo tempo, caíram 4% as vendas para o Sudeste da Ásia.

No primeiro semestre de 2016, as exportações de WPC subiram 15%, mas as vendas de soro em pó e WPI caíram 17% e 29%, respectivamente.

As exportações de Lactose nessa primeira metade do ano chegaram a 175.086 toneladas, caindo 1% em relação ao mesmo período de 2015. O crescimento das vendas para o Japão foi compensado pelas quedas nos volumes enviados para a China e o Sudeste da Ásia. No primeiro semestre do ano, as exportações norte-americanas equivaleram a 13,3% da produção de sólidos de leite nos Estados Unidos, caindo em relação aos 14,5% vendidos no primeiro semestre de 2015.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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