Os projetos ambientais podem dificultar o aumento da produção

Leite/NZ – O tempo úmido e frio retornou no final de semana no Sul, diminuindo as condições de pastejo. O serviços de meteorologia, NIWA, prevê tempo razoável até agosto ao leste da Ilha Sul.
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As vacas estão em boas condições corporais para os partos de primavera, com pastagens disponíveis. Nos últimos anos a produção nacional de leite caiu 3% diz o relatório da Fonterra, mas, isso deve ser recuperado no ciclo 2017/18. A Synlait reduziu a projeção do pagamento em 10 centavos, indo para NZ$ 6,15, mas a bonificação especial de produção de leite poderá chegar a 14 centavos por quilo de sólidos (kgMS).
O último leilão da Fonterra teve queda de 0,8% nas cotações gerais, e foi a primeira queda desde março. Uma redução pequena, mas, tanto as cotações do leite em pó integral, como do queijo caíram acima de 3%. A manteiga de leite atingiu valores recordes depois que voltou “à moda”, e os preços mais do que duplicaram no ano passado.
A Fonterra planeja vender cerca de 25% de seus produtos através do sistema de leilão este ano, e esta plataforma é agora uma força dominante no estabelecimento das cotações do setor lácteos. As novas leis ambientais de Caterbury, com a mudança para o nível 5, pode limitar no futuro, o número de vacas, na medida em procuram reduzir o escoamento de nutrientes que chegam às águas subterrâneas em solos porosos. Complexos pedidos de consentimento poderão ser adotados, e a preocupação é de como os intensivos sistemas de irrigação poderão se adaptar com essas mudanças.
Estes regulamentos ambientais rigorosos são semelhantes às áreas de Waikato, Southland e Manawatu, e alguns analistas acreditam que poderão no futuro, dificultar as conversões e expansão de rebanhos. No futuro será necessária a melhora do desempenho animal per capita, com menores taxas de animais, e utilização de galpões para alimentação, que reduzem o escoamento dos nutrientes durante os meses em que o solo permanece encharcado.
A concorrência pelo leite está aquecida, principalmente em Waikato, onde a Open Country Dairy planeja aumentar a capacidade de processamento e existe mais necessidade de leite para atender a demanda. A Fonterra tem respondido com uma campanha que busca mostrar transparência e compara o retorno do preço do leite, acreditando que seu modelo de distribuição de dividendos aos acionistas, além do preço do leite, proporciona maiores ganhos.
A AgResearch pediu um novo debate sobre uma modificação genética ocorrida na Nova Zelândia, pois foi anunciado um novo azevém chamado de Energia Altamente Metabolizável (HME, sua sigla em inglês), que promete reduzir as emissões de matando entre 15 e 30%. Outras vantagens são relatadas em relação à boa resilência à seca e melhor produção de leite, mas, de acordo com as leis atuais do país, a modificação genética não é autorizada, e os ensaios de campo foram realizados nos Estados Unidos. Os agricultores precisam de ciência e de todas as ferramentas disponíveis, para resolver os principais problemas ambientais e enfrentar as mudanças climáticas.
 
http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=12172:os-projetos-ambientais-podem-dificultar-o-aumento-da-producao

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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