Os preços mundiais dos alimentos caem em março, inclusive açúcar e óleos vegetais

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Índice FAO Alimentos – Em março, os preços mundiais dos alimentos acompanhados pela FAO caíram diante da grande disponibilidade dos estoques e das previsões de colheitas abundantes.
O Índice FAO dos alimentos atingiu a média de 171 pontos em março, ou seja, uma queda de 2,8% em relação ao mês precedente. Ainda assim, se mantém 13,4% acima do nível de um ano atrás. A FAO também publicou o Boletim mundial da oferta e demanda de cereais para o próximo ano, que deverá ser “um novo período de tranquilidade relativa dos mercados”, com estoques de cereais próximos de níveis recordes.



As primeiras previsões da FAO para o mercado de cereais em 2017 e 2018
De acordo com o Boletim da FAO sobre oferta e demanda de cerais, em 2017, a produção mundial de cereais deverá atingir 2.597 milhões de toneladas, ou sejam 9 milhões de toneladas a menos do que o recorde registrado em 2016. As primeiras previsões da FAO para a temporada foram com base nas condições climáticas previstas para os próximos meses e sobre a escolha dos agricultores que decidiram cultivar em função dos custos de produção. A ligeira queda registrada desde 2016 se explica pela redução antecipada da produção mundial de trigo (que deverá cair 2,7% em 2017, chegando a 740 milhões de toneladas), em plantações da Austrália, Canadá e Estados Unidos, onde o preço aumentou. Por outro lado, a produção total de cereais secundários em 2017 deverá atingir um novo recorde de 1.353 milhões de toneladas, graças, principalmente, à forte alta na produção do Brasil e da Argentina e a uma recuperação da produção da África do Sul, depois da seca do ano passado. A produção mundial de arroz deverá aumentar 1%, chegando a 504 milhões de toneladas, graças à maior aumento das plantações na Índia e Indonésia, e da melhor produtividade no Brasil e na China devendo mais que compensar as quedas em outras regiões, incluindo as resultantes da seca no Sri Lanka.
Utilização de cereais da reserva
A utilização mundial de cereais deverá aumentar somente 0,8% em 2017, atingindo 2.597 milhões de toneladas. A redução deste ano, em relação à taxa de 2,2% registrada no ano passado, reflete a baixa utilização de cereais para alimentação animal, bem como a menor produção de biocombustíveis a partir do etanol. Associando as projeções da produção e do consumo, as primeiras previsões para as reservas mundiais de cereais, referente ao fim de 2017 e início de 2018, serão de 680 milhões de toneladas. Este número reflete baixa de 2 milhões de toneladas em relação à temporada passada e contribui para estabilizar o estoque/consumo mundial de cereais ao nível confortável de 25,4%.
Os estoques de trigo deverão aumentar 2,5%, chegando a 246,6 milhões de toneladas, enquanto que os estoques de milho podem cair 4%, atingindo 207 milhões de toneladas, graças, principalmente a desonerações importantes ocorridas na China e nos Estados Unidos. As reservas mundiais de arroz deverão ficar estáveis, em 170 milhões de toneladas.
http://terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=10985:os-precos-mundiais-dos-alimentos-caem-em-marco-inclusive-acucar-e-oleos-vegetais

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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