O conselho que dá lucro

A assistência técnica não é artigo de luxo, como provam vários pequenos e médios produtores e seus extensionistas rurais
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A assistência técnica não é artigo de luxo, como provam vários pequenos e médios produtores e seus extensionistas rurais
Mesmo com muita informação adquirida na vivência com o rebanho e o auxílio de um veterinário, a pecuarista Célia Storani, de Jundiaí, município a 50 quilômetros de São Paulo, não conseguia mais melhorar a produção de sua propriedade leiteira. Decidiu, então, investir na assistência técnica. Há um mês, contratou a consultoria de um engenheiro agrônomo. “Sempre leio muito sobre as novas técnicas, mas cheguei a um ponto em que não dá mais para trabalhar sem assistência, senão ficamos para trás”, diz a produtora. Sua propriedade, de 24 hectares, conta com 30 vacas em lactação, que produzem em média 420 litros/dia. A meta, para breve, diz, é chegar a 600 litros/dia.

Para isso, o apoio de um técnico se tornou essencial. “Quero produzir a comida dos animais, produzir silagem. Vamos melhorar o solo para plantar as forragens”, conta a produtora. Assim, com o auxílio do engenheiro agrônomo Caetano de Souza Júnior , que presta assessoria diária na propriedade, Célia está num momento de transição do modelo de pastejo livre para o semiconfinamento. “Estamos adotando o conceito de compost barn”, explica o agrônomo. Ele explica que, como o objetivo é aumentar a produção de leite, traçou duas frentes de trabalho: estrutura física e produção de silagem e forragem. Na estrutura física, a meta é melhorar o bem-estar animal, oferecendo um lugar limpo e seguro, com água farta e alimentação balanceada. “Para isso a estrutura tem de ser simples e prática, para que o manejo dos funcionários não estresse os animais.”

Já a produção de silagem e forrageiras como cana é a outra etapa, cuja qualidade vai se refletir diretamente na produção de leite. Para a silagem, Souza Júnior está trabalhando com milho e sorgo, e, para a forragem, com tifton e napier, além de aveia-preta no inverno.

“Meu trabalho nesta propriedade é adaptar a estrutura atual ao novo sistema de confinamento, onde será necessário aumentar a mecanização do manejo. Temos de pensar nas manobras das máquinas e no sistema de drenagem do terreno, sempre levando em consideração o bem-estar e a sanidade dos animais”, resume. “Outra frente de trabalho está em auxiliar no plantio das capineiras e do material para silagem, aproveitando ao máximo a área e diminuindo custos operacionais.”

A produtora Célia acertou ao ir em busca de assistência técnica. Pelo menos é o que se constata em estatísticas do setor, que provam que produtores com assistência técnica regular têm produtividade quase quatro vezes maior do que aqueles que não a recebem. E esse serviço torna-se mais importante ainda para pequenos agricultores e produtores familiares, o perfil da maioria dos produtores de leite no Brasil, no qual Célia também se encaixa, e que representam mais de 1 milhão de pecuaristas, entre grandes, médios e pequenos.

O serviço de assistência técnica e extensão rural é a ponte entre a produção de conhecimento e a produção agropecuária. Os técnicos e extensionistas desenvolvem, junto com o produtor, principalmente o pequeno, meios para que ele incorpore ao dia a dia as pesquisas realizadas nas universidades e nas indústrias. As estatísticas acima citadas estão em um estudo elaborado pela Associação Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), que aponta que houve aumento de R$ 198 bilhões na participação dos agricultores familiares no PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio no grupo de produtores que passaram de assistência técnica ocasional para assistência técnica regular. O incremento da participação dos agricultores familiares, com isso, na participação no PIB do agronegócio elevou-se R$ 301 bilhões.

Ainda de acordo com o estudo, o valor de produção por hectare de propriedades familiares que receberam assistência regularmente é de R$ 2.309, enquanto nas propriedades que não a receberam o valor é de R$ 639. O estudo conclui que a universalização do serviço de assistência técnica e extensão rural é a força transformadora de realidades e integradora das políticas públicas, fazendo-as chegar ao campo de forma democrática e participativa.

«Os profissionais têm visão sistêmica da agropecuária, pois diariamente convivem com os públicos beneficiários, ou seja, estão em contato direto com os produtores rurais e agricultores familiares. Essa competência está à disposição da sociedade e de seus representantes para aprimorar a gestão das políticas públicas, para construir e implementar programas, projetos e outros instrumentos de apoio ao desenvolvimento sustentável», conclui o estudo.

Os produtores de leite podem contar tanto com assistência particular, contratando um profissional especializado, caso da produtora Célia, de Jundiaí, quanto com a assistência e extensão rurais públicas, abrigadas na rede de Ater, em todo o País. Existem aproximadamente 16.000 técnicos rurais (extensionistas) no Brasil vinculados à Ater pública, que atendem 2,3 milhões de agricultores familiares. Mas ainda há cerca de 2 milhões de agricultores familiares que não recebem atendimento, segundo o estudo da Asbraer.

Cada Estado tem uma entidade Ater ligada aos governos estaduais. Em São Paulo, esse serviço é oferecido pela Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), da Secretaria de Agricultura. Em outros Estados, o serviço é conhecido como Emater. Há também o Idam (Amazonas), Agraer (Mato Grosso do Sul), Seaprof (Acre), Rurap (Amapá), Dater (Roraima), Seagri (Alagoas), EBDA (Bahia), Ematerce (Ceará), IPA (Pernambuco), Incaper (Espírito Santo) e Epagri (Santa Catarina).
Para os produtores de leite, há também diversos programas de oferta de assistência técnica e extensão rural, como o Balde Cheio, da Embrapa, e o Cati Leite (em São Paulo).

Mas ainda há grande dificuldade de fazer esse serviço chegar aos produtores. «Muitos não têm acesso à assistência técnica porque acham caro. Mesmo quando o trabalho do técnico é gratuito, nos serviços públicos, o produtor pensa que vai ter de gastar com as recomendações que ele vai passar e prefere continuar como está», destaca o veterinário Carlos Pagani Neto, técnico da Casa de Agricultura de Novo Horizonte, SP, ligada à Cati.
Pagani ensina que o primeiro trabalho dos técnicos é quebrar esse paradigma, mostrar ao produtor que muitas vezes as mudanças não custam caro e que trazem muitos benefícios para a propriedade. «Costumamos dizer que o produtor tem de desaprender para depois aprender. Fazê-lo entender que, com pequenas mudanças, sem grandes investimentos financeiros, é possível melhorar a produtividade e a renda.»

Ele cita alguns exemplos, como limpeza da área, divisão em piquetes para adoção do rodízio de pastagem, adubação e irrigação dos pastos. «Temos de equacionar o que o produtor já tem na propriedade, fazer um diagnóstico e estabelecer prioridades. Quando a gente fala tudo isso o produtor assusta e acha que não vai ter dinheiro para fazer, mas os que têm disposição para mudar logo conseguem ver os resultados positivos», afirma.

O veterinário destaca que uma das principais dificuldades do produtor é estruturar o rebanho. É preciso ter a quantidade certa de vacas em lactação em relação ao rebanho. Segundo ele, o ideal é ter 75% do rebanho só de fêmeas adultas e, destas, 80% em lactação. «Se o produtor não tiver essa estrutura não consegue ter boa rentabilidade. É preciso ter tudo anotado e est é a grande dificuldade, principalmente a dos agricultores familiares», explica.

Outro ponto importante, destaca Pagani, é em relação ao conforto dos animais. «Esse item não implica custo, é só uma mudança de manejo. Basta o produtor proporcionar conforto e bem-estar aos animais que melhora, e muito, a produção. Ele pode fazer isso com sombra de árvores, piso macio sem lama, pastejo preferencialmente no período noturno, água de boa qualidade e de fácil acesso, e redução do estresse térmico», ensina.
Na opinião de Pagani, o produtor pode até ser grande, independentemente do tamanho da propriedade. Como é o caso do agricultor Marco Antônio Tarsitano, da Fazenda São José da Estivinha, em Sales, SP, que recebe assistência técnica da Cati. Ele conta que há três anos ainda tirava o leite «na mão» e as vacas produziam apenas 8 litros/dia. Depois que passou a contar com assistência técnica, sua realidade mudou.

Tarsitano comprou novos animais, da raça Holandesa, dividiu o pasto em piquetes adubados e irrigados e, hoje, com média de 16 vacas em lactação, consegue produzir 320 litros de leite por mês. «A média de produção de cada animal é de 20 litros/dia. Tenho consciência de que não conseguiria esses resultados sem o apoio da assistência técnica.»

O engenheiro agrônomo Carlos Eduardo Freitas Carvalho, da Cooperideal, explica que a cooperativa atua em parceria com diversas instituições em programas voltados para a atividade leiteira. Em Goiás, por exemplo, a parceria é com o Senar no Programa Goiás Mais Leite.

«Treinamos os técnicos enviados por diversos parceiros, como prefeituras, cooperativas, laticínios e associações. Esse arranjo possibilita, de início, o ingresso de pequenos produtores de leite, já que o parceiro, a cooperativa, por exemplo, arca com boa parte do trabalho técnico. Contudo, sempre sugerimos que o produtor pague uma parte da assistência também, para que valorize nosso trabalho», diz. O valor dessa taxa varia conforme a parceria, mas não passa de R$ 250 por visita, em média.

«É uma quantia muito baixa, perto do ganho que a propriedade terá, caso siga com as orientações. Caro é ter um rebanho desestruturado, fornecer concentrados de maneira inadequada, gastar mais de 70% de toda a sua receita com despesas operacionais, ter produtividade abaixo de 10.000 litros/hectare/ano em terras com valores acima de R$ 10.000 por hectare», pondera o agrônomo.

Na avaliação de Freitas Carvalho, o principal problema encontrado pelos técnicos em propriedades leiteiras são a falta de foco em ações que geram fatores produtores. Segundo ele, muitas vezes o produtor utiliza tecnologias de reprodução, aditivos e hormônios no aumento do leite, além de investimentos em instalações inadequadas que não possibilitam o aumento de renda. «Ações básicas, como produzir volumosos de qualidade e em quantidade suficiente, de maneira barata, ficam excluídas, porém, se bem feitas, impactam diretamente nos custos de produção e no aumento de produtividade nas fazendas.»

O agrônomo cita o caso de um produtor que tornou sua produção de leite viável com a ajuda da assistência técnica. Trata-se de Roberto Dias, de Rubiataba, região central de Goiás, que paga mensalmente R$ 270 para ser assistido. Em 2012, conta Dias, quando iniciou o trabalho, ele produzia diariamente 230 litros de leite, que, ao preço de R$ 1, gerava uma renda mensal bruta de R$ 6.900. Desse montante, gastava 85% com despesas operacionais, sobrando apenas pouco mais de R$ 1 mil. Hoje, o produtor e sua família produzem 420 litros de leite por dia, que, a um preço de R$ 0,85 (menos do que em 2012) dá a renda bruta de R$ 10.710. Desse valor, 65% vão para despesa de custeio, sobrando R$ 3.748. «Ou seja, o valor da assistência é muito pouco perto do ganho obtido. Técnico competente precisa gerar lucro em fazendas leiteiras, caso, contrário seu trabalho vai por água abaixo.»

Para os produtores de leite que ainda não contam com o auxílio de assistência técnica, o agrônomo Freitas Carvalho dá uma dica: «Identifique um técnico que já atenda a algumas fazendas na sua região, peça para que ele o leve na propriedade que recebe a assistência, veja a condução das ações, observe os números. Após esse diagnóstico, o produtor poderá ter mais confiança na transferência de tecnologia, fundamental para o sucesso dessa atividade».

O veterinário Rogério Trevisoli é um dos técnicos do Senar-GO que dão assistência para os produtores de leite da região de Caçu, no sul do Estado. Ele acrescenta que a confiança é fundamental na relação entre o produtor e o técnico. «O produtor tem de ter confiança e estar disposto a mudar. Tem de ouvir o técnico e não perder o foco. Isso é fundamental. Mesmo que o produtor participe de grupos, de palestras e leia bastante, não consegue colocar tudo em prática. A assistência técnica é essencial.»

Segundo ele, muitas vezes o produtor tenta aplicar determinada técnica e não dá certo, porque ele não tem a informação completa, e acaba achando que a tecnologia não funciona. «Este é o nosso papel. Passar a tecnologia adequada para cada propriedade, pois cada uma tem uma realidade diferente, e acompanhar o processo. O técnico sabe até onde pode mexer e como fazer. Se fizer tudo certo, com certeza os resultados aparecem.»

Outra questão é que muitos produtores, além de resistentes à mudança, dizem que não têm tempo para fazer as alterações necessárias. «Muitos acham que dá muito trabalho, que é caro, que é preciso investir muito e não seguem as orientações. Mas toda novidade muda a rotina da propriedade. É preciso ter persistência e disposição», ensina.

Trevisoli presta assistência para o produtor Carlos Roberto de Castro e outras três propriedades em Caçu, que pagam R$ 150 por mês, cada, para a assistência. O técnico conta que, além de mais do que dobrar a produção de leite, Castro teve um incremento de 47% na renda financeira de sua propriedade. A expectativa é a de que o rendimento melhore ainda mais, já que os gastos com investimentos nessa fase são menores.

Depois de mais de 20 anos produzindo leite em sua pequena propriedade, em Caçu, o agricultor familiar Carlos Roberto de Castro quase desistiu da atividade. Com 19 vacas em lactação, produzia em média 70 litros por dia. Até que, há três anos, participou de uma reunião com técnicos de um programa de assistência técnica e extensão rural para produtores de leite. No começo, ele ainda pensava que «só ia gastar dinheiro». Mesmo assim, decidiu tentar e entrou no grupo, que passou a receber acompanhamento permanente de um profissional. O resultado não demorou a aparecer. Hoje, ele continua com o mesmo número de animais e, numa área menor, consegue produzir mais de 300 litros/dia.

Castro garante que a assistência técnica que vem recebendo nesse período foi fundamental para o incremento na produtividade e, consequentemente, na sua renda. «Antes, eu achava que ia ficar gastando dinheiro pagando um técnico, fazendo as coisas que ele pede e não ia ter retorno. Mas estava enganado. O retorno é muito maior do que os investimentos feitos, tanto para pagar o profissional quanto para fazer as melhorias na propriedade e no manejo», diz o produtor, que já pensa no futuro. «Primeiro, o técnico me aconselhou a melhorar a produtividade dos animais, antes de aumentar o rebanho. É o que já cumprimos. Agora, até o fim do ano, espero chegar a 30 vacas em lactação, produzindo mais de 500 litros/dia.»

O produtor conta que a principal mudança em seu sítio foi em relação à alimentação. Castro não acreditava que tratar os animais com ração balanceada e manter um pasto bem adubado, com a gramínea correta e irrigação, faria tanta diferença. «Fui aplicando as técnicas passadas pelo nosso técnico e aos poucos a produção foi aumentando. Em apenas 1 hectare tenho 24 piquetes e consigo manter 12 animais em sistema de rotação. Uma vaca que produzia 8 litros antigamente hoje produz 25 litros por dia», comemora.

Além do incremento na produtividade, Castro também diz que os animais estão mais sadios e, por isso, se reproduzem mais cedo, o que contribuirá que ele possa aumentar seu plantel.

«Além disso, o produtor Castro está usando menos área. Ou seja, produz mais e tem lucro maior em menos espaço. Se ele não tiver condições de aumentar o número de animais, pode alugar pasto e ter mais renda. O custo que ele tem com a assistência é mínimo», destaca o extensionista Trevisoli.
Além da mudança na alimentação dos animais, Trevisoli o extensionista conta que foi feito um trabalho de análise de solo, correção da área para pastagem e instalação de irrigação. «Construímos piquetes e adaptamos o manejo do pasto. A partir daí as vacas começaram a produzir mais», explica. Outra mudança foi na ordenha, que até então era manual. «Fizemos o treinamento e agora a ordenha é mecanizada. Antes o produtor tirava leite uma vez por dia, agora são duas ordenhas diárias.»

O produtor Osmar Pereira, de Potirangaba, SP, é outro exemplo do que a assistência técnica pode proporcionar. Há dois anos, ele não imaginava que pudesse em tão pouco tempo tornar seu pequeno pedaço de terra em uma propriedade produtiva. Com o apoio do serviço de extensão rural, oferecido gratuitamente, em menos de um ano já conseguiu atingir uma produção de 340 litros de leite/dia com 21 vacas em lactação.

Pereira conta que até 2013 trabalhava em outro sítio na região, também com produção de leite. «Eu tenho este pequeno, de 6 hectares, e não sabia como produzir leite aqui porque essa área é muito pequena, não tem como fazer a produção de silagem aqui», explica.

Foi então que ele conheceu o projeto Balde Cheio, desenvolvido pela Embrapa com as empresas de extensão dos Estados. Em São Paulo, a parceria é com a Cati. O projeto tem como objetivo transferência de tecnologia para o desenvolvimento da pecuária leiteira, tornando pequenas propriedades sustentáveis e mais rentáveis. Com a orientação de um extensionista do projeto, o produtor começou, há menos de um ano, sua criação de gado de leite em sistema de produção com piquetes rotacionados.

O sistema consiste na construção de piquetes onde são cultivados os capins. Desta forma, o rebanho é criado a pasto. «Esse modelo tem custo de produção mais baixo comparado à silagem e não requer muito espaço, nem muita mão de obra. Como minha área é pequena, preciso ter uma boa produtividade», destaca o produtor.

Para dar conta de seu rebanho, foram instalados 23 piquetes, de 620 metros quadrados cada, com capim mombaça, para a pastagem noturna, e 14 piquetes, com o mesmo tamanho, com o capim jiggs, para a pastagem durante o dia. «Cada espécie de pastagem tem um ciclo e isso é o que orienta quantos piquetes temos de fazer. O tamanho de cada piquete é dimensionado para a quantidade de animais. Tudo isso foi orientado pelo extensionista. Senão eu não saberia como fazer», diz Pereira, reforçando a importância do programa. «O técnico ensina o que plantar, qual capim é melhor, mais nutritivo, quantos animais colocar. Essa orientação é fundamental. A gente ouvir dizer como se faz é uma coisa, mas fazer é completamente diferente.»

Por enquanto, para o tamanho do seu rebanho, o agricultor utiliza apenas 1,5 hectare para a produção e a média de produtividade é de 17 litros/animal/dia. «Para alcançar essa produtividade, no sistema de cocho, teria de alimentar o gado com milho, e seria inviável», compara, lembrando que ainda tem espaço para crescer a produção no sistema de piquete. Apesar do sucesso em sua propriedade, Pereira admite que não é fácil. «É preciso ter empenho, não desanimar e fazer tudo direitinho. Senão você não consegue atingir a produtividade.»

http://www.portaldbo.com.br/Mundo-do-Leite/Noticias/O-conselho-que-da-lucro/14942

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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