Nova etapa de operação combate adulterações em queijos no RS

Terceira fase da operação Queijo Compensado foi deflagrada em 7 cidades. Ação cumpre mandados de prisão e de busca; cinco pessoas foram presas.
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A operação ocorre em fábricas, depósitos e sedes de empresas localizadas nas cidades de Porto Alegre e Canoas, na Região Metropolitana; Antônio Prado e Carlos Barbosa, na Serra; Constantina e Sarandi, no Norte; e em Tenente Portela, no Noroeste do estado.

São investigadas as marcas de queijo Luza, de Constantina, Valparadiso, de Carlos Barbosa, Taurino Laticínios, de Tenente Portela e Latteria, de Antônio Prado. Contatadas pelo G1, somente a Taurino Laticínios foi localizada pela reportagem. Por telefone, informou que «não tem o que temer» e o que os investigadores estavam no local «levantando dados».

As investigações apontam irregularidades em laticínios, como adição de amido de milho no queijo, que é utilizado para mascarar uma colocação menor de leite do que é exigido pelas normas. Empresas que possuem permissão para comercializar apenas dentro do município em que são fabricados os produtos foram flagradas vendendo clandestinamente em outros municípios.

Na ação foram encontrados queijos vencidos, impróprios para consumo e rótulos falsos. De acordo com o promotor de Justiça Mauro Rockenbach, mais de 20 toneladas do produto foram recolhidas.
«Parece que fraude não tem fim», afirmou, para então completar que foram identificados «queijos vencidos reutilizados, reprocessados, levados para outros tipos de embalagem, ralados, com datas de validade trocadas e com presença de coliformes fecais. Identificamos também a confecção de vários rótulos falsificados em gráfica», disse o promotor em entrevista à rádio Gaúcha.

A Receita Estadual, que também integra a operação, constatou sonegação de R$ 2 milhões em impostos sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS). A irregularidade tributária foi verificada a partir da venda de queijo e produtos derivados sem a emissão de documentos fiscais.

“Com a coleta de provas, será realizada uma fiscalização por auditores-fiscais para responsabilizar a empresa e seus sócios”, afirma o chefe da Divisão de Fiscalização e Cobrança da Receita Estadual, Edison Moro Franchi.

Além do Ministério Público e da Receita Estadual, participam da operação a vigilância sanitária, a Brigada Militar e secretarias municipais de saúde.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/06/nova-etapa-de-operacao-combate-adulteracoes-em-queijos-no-rs.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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