No primeiro mês do ano as exportações de derivados de soro de leite cresceram 18%

Lactosoro/AR – No mês passado foram declaradas vendas externas de 5.210 toneladas de derivados de soro de leite, pelo valor FOB de US$ 6,21 milhões. Aumento em volume de 6,4% em relação a janeiro
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Lactosoro/AR – No mês passado foram declaradas vendas externas de 5.210 toneladas de derivados de soro de leite, pelo valor FOB de US$ 6,21 milhões. Aumento em volume de 6,4% em relação a janeiro de 2016, mas, crescimento de 18,3% em divisas.
Esse crescimento foi possível pela maior exportação de produtos com alto valor agregado a partir do estímulo – vigente desde o começo deste ano – de restituição de 5% sobre o valor FOB das exportações de produtos derivados de soro de leite. O preço médio de exportação registrado em janeiro passado foi de US$ 1.192/tonelada, um cifra 11% superior à do mesmo mês de 2016, graças à colocação de produtos mais elaborados do soro de leite (que é um subproduto da elaboração de queijos). No segmento mais baixo da linha de derivados fica o permeado de soro de leite (que contém fundamentalmente lactose e sais minerais) que é vendido, em valores atuais, a US$ 680-700/tonelada. Logo a seguir vem o soro doce (11-12% de proteína, e cerca de 10% de sais minerais), seguindo pelo lactosoro desmineralizado em 40%, ou D40 (mesmo nível de proteína do anterior, mas com 6% de sais minerais). Depois o ranking é ocupado pelo D90 (menos de 1% de sais, com 11-12% de proteína), que pode ser substituto do leite em pó em diversos processos da indústria alimentícia. Depois surgem as proteínas concentradas do soro (WPC usa sigla em inglês), cujo valor comercial depende do nível proteico (por exemplo: 40%, 60%, ou 80%). O posto seguinte é ocupado pela proteína isolada de soro (WPI, sua sigla em inglês), que contém um nível proteico superior a 90%. Um percentual menor das vendas de derivados corresponde a proteínas lácteas funcionais elaboradas para atender necessidades específicas de alguns clientes. Um exemplo: no mês passado a Arla Foods Ingredientes Argentina (sociedade integrada pela dinamarquesa Arla Foods e SanCor) declarou venda dos produtos Nutrilac BE 3250 por US$ 3.708/tonelada, Nutrilac CH 4560 por US$ 5.200 e US$ 5.050/tonelada, Nutrilac YO 770 por US$ 7.200/tonelada e Nutrilac YO 5015 por US$ 7.580/tonelada. Ver planilha [28% do volume dos produtos de soro de leite exportados pela Argentina no mês de janeiro de 2017 vieram para o Brasil, e foram responsáveis por 29% das divisas obtidas com estes produtos pelo país vizinho. Em janeiro de 2016 os percentuais foram de 17% e 18%, respectivamente. Entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, houve crescimento de 70% e 87% das compras brasileiras, em volumes e valores, respectivamente].
http://terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=10305:no-primeiro-mes-do-ano-as-exportacoes-de-derivados-de-soro-de-leite-cresceram-18

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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