Em entrevista para o Valor Econômico, o vice-presidente executivo, Laurent Freixe, disse que o montante de investimentos segue o exemplo de 2015, quando terminaram a primeira fábrica de Nescafé Dolce Gusto fora da Europa. De acordo com ele, esse investimento entra numa perspectiva de cinco a dez anos.
“Não é porque o curto prazo é difícil que perdemos a visão de longo prazo. O Brasil está em crise este ano, a retomada será difícil, mas nossa visão é de que continua um grande mercado consumidor e voltará a ter uma dinâmica no médio prazo”, afirmou o executivo.
A expansão no Brasil inclui a unidade de produção para animais domésticos, um segmento que continua crescendo no país. A Nestlé é dona de marcas como Purina, Dog Chow e Pro Plan.
Outro investimento será no setor de cafés. Caso haja crescimento no consumo de Nescafé Dolce Gusto, a unidade deve ser ampliada para a área de cafés em cápsulas, inaugurada em dezembro.
Fonte: Valor Econômico