Milton Leite quer desestatização bancando custeio do subsídio do transporte em SP

O presidente da Câmara, vereador Milton Leite (PMDB), quer que o dinheiro obtido com a concessão do Bilhete Único à iniciativa privada ajude a pagar a conta dos subsídios dos ônibus.
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O presidente da Câmara, vereador Milton Leite (PMDB), quer que o dinheiro obtido com a concessão do Bilhete Único à iniciativa privada ajude a pagar a conta dos subsídios dos ônibus.

A proposta – apresentada nesta segunda-feira durante a abertura das audiências públicas para tratar do PMD (Plano Municipal de Desestatização) – vai contra a ideia da prefeitura, que prevê que os recursos com privatizações, concessões e parcerias sejam utilizados em investimentos, e não para custeio. Um fundo municipal já foi criado com essa finalidade.

O subsídio, que é a verba transferida pela prefeitura às empresas para equilibrar a diferença entre aquilo que se arrecada e o custo real do sistema, sempre mais caro, deve gerar neste ano uma despesa de R$ 3 bilhões, mas só tem R$ 1,8 bilhão reservado no Orçamento.

O projeto de lei que cria a maior parte do plano de desestatização – o Bilhete Único incluído – foi aprovado em primeira votação e deverá ser apreciado em definitivo pelos vereadores mês que vem.

Segundo Leite, a ideia é apresentar texto substitutivo para garantir que o recurso obtido com a desestatização do transporte seja “direcionado, neste caso, para garantir a operação do sistema, que é deficitário”.

Secretário de Desestatização e Parcerias, Wilson Poit reafirmou que o fundo que irá ‘carimbar’ os recursos da desestatização prevê destinação apenas para investimentos, em áreas como educação, saúde, e também mobilidade urbana.

Ainda de acordo com Poit, o rombo do subsídio poderá ser aliviado com as desonerações geradas com a desestatização, estimadas em R$ 2 bilhões e que não irão alimentar o fundo.

O secretário afirmou durante a audiência que a concessão criará apenas serviços agregados ao Bilhete Único, como cartão de débito ou crédito, mas que a arrecadação com a tarifa continuará a ser controlada pela prefeitura e que o passageiro não será obrigado a aderir aos benefícios extras.  

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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