Após a quebra de produção no ano passado, por conta do clima desfavorável, a expectativa é que a safra 2016/2017 de milho seja recorde no Brasil. Segundo o Cepea, estimativas também indicam área e produção mundiais nas máximas históricas, mas quedas nas transações internacionais, o que pode reduzir a parcela brasileira no mercado.
Nesse cenário, os preços internos podem se enfraquecer ao longo do ano. Considerando-se os estoques iniciais, em fevereiro de 2017, e produção total na safra 2016/2017 de 83,8 milhões de toneladas, a disponibilidade interna superaria 92,3 milhões de toneladas, de acordo com a Conab. Destes, 56,1 milhões de toneladas devem ser consumidos internamente.
De acordo com o Cepea, o excedente doméstico pode voltar a ultrapassar 36,2 milhões de toneladas, sendo o segundo maior volume da história. Este volume, por sua vez, estará disponível para exportação. Nos seis primeiros dias úteis de 2017, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP) acumula queda de 4,9%, fechando a R$ 36,30 por saca de 60 quilos nessa sexta-feira (06/01).