Mercados Lácteos: O que acontecerá em 2018?

Mercados lácteos – Na primeira semana do ano, é inevitável fazer um balanço de 2017 e analisar as perspectivas e tendências em 2018, com base na análise
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Mercados lácteos – Na primeira semana do ano, é inevitável fazer um balanço de 2017 e analisar as perspectivas e tendências em 2018, com base na análise do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA).

Há pouco mais de um ano os preços da manteiga alcançaram um nível recorde de £ 3.800 a tonelada e poucos poderiam prever que seu contínuo aumento alcançaria £ 6.150 a tonelada em agosto e setembro de 2017. Depois de um pequeno aumento no princípio do ano, os preços do leite em pó desnatado passaram a maior parte de 2017 em uma espiral descendente que resultaram nos cada vez maiores estoques de intervenção da União Europeia (UE).

Então, o que virá este ano?

As principais tendências do setor podem ser assim resumidas, segundo a OCLA:

– De acordo com os preços do mercado futuro e as mudanças já anunciadas, os preços do leite estarão sob pressão no início do ano. Nossa expectativa é de que esta pressão continue durante a primavera (do hemisfério norte) à medida que a produção de leite aumente e os mercados de produtos como manteiga continuem retrocedendo em relação aos valores recordes registrados nos meados de 2017.

– Não há dúvida, de que houve uma série de dinâmicas em jogo quando os preços entraram em colapso em 2015; incluindo o fim das cotas lácteas, o embargo russo e a queda das compras chinesas. No mercado atual, as cotas não mais existem, aprendemos a conviver com o embargo russo, e as ações chinesas não parecem incluir deixar de comprar lácteos. Como tal, não se espera que o grande excesso da oferta global construído em 2015, se repita em 2018.

– Apesar disso, é de se esperar que os preços do leite em pó desnatado (LPD) continuem deprimidos. Sem uma solução imediata para reduzir os estoques de intervenção de LPD, são poucas as esperanças de que os preços aumentem. A Comissão Europeia está retirando o apoio a preços fixos de intervenção e passando para um processo de licitação. Consequentemente, os preços do LPD poderão cair mais ainda, mas, provavelmente não muito, dado que seu nível já está bastante baixo.

– Pode-se esperar que a demanda e as exportações domésticas de LPD continuem crescendo. Isto, combinado com um nível controlado de produção de leite, deverá permitir a Comissão Europeia finalmente a começar a absorver os estoques de intervenção, ainda que lentamente.

– A maioria dos estoques de intervenção de LPD já está vencida, e certamente demasiada velhas para que uma série de importantes fabricantes de alimentos as rejeitem. Isto significa que os estoques se destinarão ao mercado de alimentação animal, ou na ajuda alimentar. Isto poderá levar à recuperação dos preços.

– Acreditamos que os estoques de intervenção de LPD é uma das causas pelas quais o mercado de manteiga subiu tão alto. Para as indústrias converterem o leite em manteiga e LPD, têm que competir com a rentabilidade de outras alternativas. Com os preços do LPD muito baixo, a única solução foi elevar os preços da manteiga. A expectativa de baixa rentabilidade de LPD em 2018 significa que os preços da manteiga possam aumentar novamente, no decorrer de 2018, se não houver produção suficiente de manteiga.

– As incertezas sobres os futuros acordos comerciais com a UE deverão continuar aumentando a demanda de queijo cheddar e muçarela produzidos no Reino Unido. Esta demanda adicional deverá ajudar a manter um prêmio destes mercados para o Reino Unido. E o tamanho desse prêmio será determinado, em certa medida, pelo andamento das negociações do Brexit.

– A produção de leite do Reino Unido está acima da verificada no ano passado, mas, em linha com a média dos últimos três anos. As quedas de preços do leite anunciadas recentemente reduzirão o impulso de comprar mais leite, mas, o impacto tende a demorar vários meses, até surtir resultados.

http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=15410:mercados-lacteos-o-que-acontecera-em-2018

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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