Maiores Laticínios do Brasil em 2015

A Associação Leite Brasil divulgou a lista com os quinze maiores laticínios brasileiros em 2015.
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A Associação Leite Brasil divulgou a lista com os quinze maiores laticínios brasileiros em 2015.

 

Participaram do levantamento a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), a Organização das Cooperativas Brasileira (OCB) e a Embrapa Gado de Leite.

 

No ano passado a posição dos maiores apresentava treze empresas.

 

Dentre os laticínios, seis são cooperativas (a união entre Castrolanda, Capal e Frísia; Aurora; CCGL; Confepar; Centroleite e Frimesa), cinco são empresas nacionais (Itambé; Laticínios Bela Vista; Embaré; Jussara e Vigor) e as quatro restantes são multinacionais (DPA Brasil; Nestlé; Danone e Lactalis do Brasil).

 

Em 2015, o volume total de leite captado pelos quinze maiores laticínios brasileiros foi de 9,86 bilhões de litros, um aumento de 1,2% na comparação com a captação em 2014.

 

O incremento foi menor que o observado em 2014, quando o volume captado crescera 8,9%, em relação a 2013.

 

Esse cenário reflete os resultados econômicos pressionados em 2015, em decorrência do aumento do custo de produção e estreitamento da margem do produtor, que por sua vez diminuiu os investimentos e fez cortes de gastos na atividade.

 

A capacidade instalada de processamento de leite destes quinze laticínios foi estimada em 15,88 bilhões de litros ao ano, ou seja, as empresas trabalharam, em média, com 62,1% da capacidade total (ociosidade de 37,9%). Em 2014, a ociosidade média foi de 33,8%.

 

Classificação das empresas

 

A Nestlé se manteve na primeira colocação, com 1,77 bilhão de litros captados.

 

Na comparação com o ano anterior o volume captado caiu 11,6%. No caso, em 2014, o volume atribuído à Nestlé correspondia ao total captado pela joint venture com a Fonterra (DPA Nestlé).

 

No segundo lugar, a francesa Lactalis do Brasil estreia entre as maiores com 1,59 bilhão de litros captados em 2015. A empresa iniciou as operações no Brasil no final de 2013 e, ocupa a posição que era da BRF em 2014.

 

Em terceiro e quarto lugares aparecem a CCPR / Itambé e o Laticínio Bela Vista, que mantiveram as posições.

 

O quinto colocado, foi o laticínio resultante da junção das cooperativas Castrolanda, Frísia e Capal, cuja captação foi de 870,83 milhões de litros em 2015, um crescimento de 13,7% em relação ao ano anterior. Veja na tabela 1.

 

 

Outra empresa que se destacou foi a Vigor, que saiu da 11a. posição para a 8a. colocação, com crescimento de 51,8% (maior crescimento registrado).

 

Recepção de leite provinda de terceiros

 

A recepção de leite provinda de terceiros é o leite spot, comercializado entre as indústrias.

 

Em 2015, a DPA Brasil comprou 89,9% do leite de terceiros. A Nestlé adquiriu 41,0% do leite no mercado spot, o equivalente a 725 milhões de litros.

 

Na tabela 2 está a participação de leite de terceiros no total captado pelas indústrias.

 

 

As cooperativas Aurora, CCGL e Centroleite não compraram no mercado spot.

 

Considerações finais

 

Considerando os 24 bilhões de litros captados em 2015, segundo a Pesquisa Trimestral do Leite, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que contempla o volume captado e industrializado pelos estabelecimentos com inspeção municipal, estadual e/ou federal, a captação da Nestlé (primeira colocada) corresponde 7,4% do total.

 

No ano anterior, a participação da empresa no volume total captado foi de 8,1%.

 

Na figura 1, está a participação dos cinco maiores laticínios, em relação à produção formal.

 

A fatia de mercado dos cinco maiores laticínios correspondeu a 26,8% do volume de leite adquirido no país em 2015.

 


https://www.scotconsultoria.com.br/bancoImagensUP/160531-carta-leite-1.jpg

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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