Maggi: País vive momento difícil e não há recursos para política de estoques

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Política de estoques – O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, avaliou na segunda-feira (13/02) que o momento econômico do país impede que o governo destine recursos para uma política agrícola de estocagem e que poucos produtos são beneficiados pela ajuda estatal.
«Nosso País vive momento difícil na economia e não temos recursos para exercer a política agrícola de estoques, por exemplo», disse o ministro após reunião com pecuaristas leiteiros em Uberaba (MG) e ser cobrado por eles para a criação de uma política para estoques reguladores e de preços mínimos para a cultura. «Não existe nada no governo e é muito difícil», afirmou.
Segundo ele, a saída para o setor enfrentar a oscilação de preços do leite vem da ampliação da produção e da posterior «ida ao mercado internacional, que é mais aberto e não tão exigente em questão de sanidade quanto a carne». Outra medida é o trabalho conjunto entre indústria e pecuaristas. «Indústria de leite e produtor têm de ter, juntos, uma política mais duradoura durante o ano e não deixar que haja a oscilação», opinou.
No encontro, Maggi ouviu novas reclamações de produtores sobre a entrada de leite em pó do Uruguai, que foi limitada em outubro do ano passado e, segundo ele, é investigada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex). «O Ministério já abriu uma verificação do leite que foi importado do Uruguai em volumes muito superiores à capacidade de produção e encaminhamos à Camex. Temos de seguir o caminho normal da burocracia (…) e, se comprovado que o Uruguai usou de subterfúgios para trazer leite ao Brasil, podemos colocar cota e deixar de importar leite deles», disse.
O ministro afirmou, ainda, ser favorável à criação de uma linha de crédito para a silagem utilizada na alimentação animal durante a seca. «É a primeira vez a reivindicação apareceu. Anotamos e penso que é possível que haja um crédito especial para a silagem, que tem um custo muito elevado», concluiu.
Fonte: Globo Rural

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas