Leite movimenta mais de R$ 50 milhões por ano

Leite - A atividade econômica gera renda no campo e empregos na cidade. Município conta com indústria de laticínios que consome 50% dos 40 milhões de litros produzidos anualmente.
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Leite movimenta mais de R$ 50 milhões por ano
Leite – A atividade econômica gera renda no campo e empregos na cidade. Município conta com indústria de laticínios que consome 50% dos 40 milhões de litros produzidos anualmente.
Localizado no Alto Uruguai o município de Chapada vem consolidando a sua bacia leiteira, como uma das mais fortes da região. Além de garantir renda no campo a atividade impulsiona o setor industrial e, por consequência, a geração de empregos na cidade. Quem fala sobre a importância da bacia leiteira para a economia do município, com cerca de 10 mil habitantes, é o técnico agrícola da Emater-RS, Adilson Wagner. De acordo com ele, hoje o setor conta com 537 produtores de leite, sendo a grande maioria donos de pequenas áreas de terra, que quando muito chegam nos 15 hectares. “O leite ganhou importância muito grande no campo. A atividade garante renda mensal ao trabalhador rural,” disse Wagner.
Segundo o técnico da Emater-RS, no ano passado o município produziu 40,2 milhões de litros de leite, o que representou um faturamento bruto superior a R$ 50 milhões de reais. “O dado positivo, desta movimentação de dinheiro, é que todo ele acaba girando dentro do próprio município, pois os produtores utilizam esta fonte de renda mensal para compras de vestuário, medicamentos e alimentação no comércio local,” comenta Wagner. A estimativa é que este ano a produção de leite seja igual, ou, um pouco acima da atingida em 2016. Como em outras atividades rurais a leiteira também encontra problema, na questão da sucessão. “Quando os donos de negócio atingem determinada idade e se aposentam, e não contam com sucessão familiar, a única alternativa é suspender a produção leiteira, mesmo sendo atividade lucrativa,” comenta o técnico agrícola.
O bom momento da bacia leiteira vem refletindo diretamente na cidade. Conforme Wagner, uma indústria de laticínios investiu e hoje é responsável pelo processamento industrial da metade do leite produzido em Chapada. “Além da indústria, são outras oito pequenas empresas ligadas a coleta do leite, que estão atuando no município,” completa Wagner. Também aponta o crescimento da atividade de agropecuárias, especializadas em alimentação e saúde do rebanho leiteiro, formado por mais de 8.500 animais.
Para reforçar a importância do leite, o técnico agrícola lembra que diariamente saem das propriedades rurais 105 mil litros do produto, o que representa um movimento em moeda de R$ 130 mil, todos os dias. O plantel, formada por 75% de animais da raça holandesa, tem média individual de produção de 12 litros de leite diário. A maioria das propriedades rurais produz de 50 a 150 litros de leite/dia. Grandes produtores são apenas seis, com média diária de 1.000 a 2.500 litros de leite. Em média o litro do leite é comercializado a R$ 1,10 a R$ 1.40.
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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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