Lala busca melhoria de margem no Brasil

Lala - A mexicana Lala, que controla a Vigor Alimentos, colocou entre suas prioridades melhorar as margens na operação brasileira, que são bem inferiores às registradas no México.
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mexicana Lala, que controla a Vigor Alimentos, colocou entre suas prioridades melhorar as margens na operação brasileira, que são bem inferiores às registradas no México. Em teleconferência com analistas para comentar os resultados da Lala no primeiro trimestre deste ano, executivos da empresa de lácteos afirmaram ontem que a meta é aumentar a margem no Brasil em 200 pontos-base nos próximos três anos.
No primeiro trimestre, sem considerar efeitos da aquisição da Vigor em agosto passado, a Lala teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda) de US$ 95,9 milhões, quase 13% acima do mesmo período de 2017. Considerando a compra, o Ebitda foi de US$ 108,5 milhões, alta de 28% sobre os US$ 84,9 milhões de um ano antes. Os valores foram convertidos de pesos mexicanos para dólares, considerando o câmbio médio nos dois trimestres.
Sem a Vigor, a margem Ebitda ficou em 11,8% – acima dos 11,7% registrados no primeiro trimestre de 2017, mas levando em conta a aquisição da empresa brasileira, a margem caiu para 11,1% nos três primeiros meses deste ano. A retração se deve às margens mais apertadas do negócio no Brasil, que são a metade das registradas no México, segundo a Lala. No período, as vendas da Vigor somaram 3,064 bilhões de pesos mexicanos, e o Ebitda ficou em 236 milhões de pesos, o que representa uma margem de 7,7%.
Scot Rank, CEO da Lala, disse que o aumento das margens virá do mix de produtos, do crescimento da vendas de itens de maior valor agregado, como queijos e iogurte. Além disso, a empresa também está implementando na operação brasileira seu know-how para reduzir custos e melhorar a eficiência operacional na cadeia de suprimentos e a produtividade.
Outra prioridade da companhia é a desalavancagem. A meta é que a relação Ebitda e dívida líquida seja inferior a 2,5 vezes no fim do ano. No encerramento do primeiro trimestre deste ano, estava em 2,7 vezes, em função principalmente da compra da Vigor. Um ano antes, a relação era de 0,3 vez.
Na teleconferência, o CFO da Lala, Alberto Arellano García, destacou que toda a dívida feita para a compra da Vigor foi refinanciada. Antes eram 9 bancos, hoje são 5. Além disso, a Lala conseguiu reduzir o custo do spread no Brasil de CDI mais 2,4% por ano em dezembro de 2017, para CDI mais 0,7% em março deste ano.
García também informou que o Capex da empresa neste ano deve somar 3 bilhões de pesos mexicanos, abaixo dos 3,8 bilhões de pesos de 2017. Para o Brasil, não estão previstos «investimentos importantes», segundo ele. «Temos capacidade suficiente para atender o crescimento dos próximos trimestres com o que temos» no Brasil, acrescentou.
As informações são do jornal Valor Econômico.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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