Justiça solta empresária condenada por fraude no leite

Fraude no leite - Uma das proprietárias de uma empresa que adulterava leite no interior de Venâncio Aires, presa pelo Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Milita
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Uma das proprietárias de uma empresa que adulterava leite no interior de Venâncio Aires, presa pelo Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar, na tarde desta quinta-feira, 19, foi solta. Os brigadianos haviam cumprido um mandado de prisão, expedido pela Vara de Execuções Criminais (VEC) de Santa Cruz no dia 11 de outubro, contra Laura Fischer, de 60 anos. Ainda nesta noite, no entanto, a mulher foi solta pela Justiça.
Juntamente com o marido e dois filhos, Laura era responsável pela Fisher Indústria de Laticínios. Os quatro já haviam sido condenados em um processo, movido pelo Ministério Público em 2010, por adulteração do leite em 2008. Na ocasião, ela cumpriu pena em prisão domiciliar. O MP ingressou com uma segunda ação, em 2013, pelo mesmo crime, que teria acontecido em 2011. Nesta segunda fiscalização, foi constatada média de água superior a 22% para cada litro de leite industrializado e exposto no mercado de consumo da região.
No segundo processo, os quatro réus foram condenados a cumprir pena de cinco anos, por crime contra a saúde pública, em regime semiaberto. Diferente do resto da família, o processo de Laura tramita na Comarca de Santa Cruz, onde ela trabalha. No caso dos demais, a ação transcorre em Venâncio Aires.
Após a prisão de Laura, o advogado que representa a família, Ezequiel Vetoretti, entrou com pedido para que fosse concedida a prisão domiciliar ou para que o processo fosse transferido para a Vara de Execuções Criminais de Venâncio Aires. O juiz Assis Leandro Machado aceitou o pedido da defesa e a mulher foi solta ainda nesta noite. Qual das duas solicitações do advogado da família foi aceita, no entanto, não foi esclarecida e a Gazeta do Sul não tem acesso ao processo, que corre em segredo de Justiça. A defesa da família afirmou que, em respeito ao juízo, só se manifestará no processo.
As condenações são fruto do trabalho de combate à fraude na industrialização e comercialização do leite, realizado em conjunto pela Promotoria de Justiça de Venâncio Aires e pela Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor de Porto Alegre.
http://gaz.com.br/conteudos/policia/2017/10/19/105541-justica_solta_empresaria_condenada_por_fraude_no_leite.html.php

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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