Instituto Gaúcho do Leite contesta críticas da Farsul

Piccinini afirma que não existem pendências nos órgãos de controle
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Piccinini afirma que não existem pendências nos órgãos de controle

O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) afirmou ontem que vem sofrendo ataques que buscam «a extinção do IGL e do Fundoleite/RS (Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite)». A declaração está em resposta à nota publicada na sexta-feira, dia 10, pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), na qual o instituto foi criticado pelo presidente da Comissão do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, por agir «de forma inadequada no trato do recurso público» e por não cumprir «a lei nem as decisões do Conselho Deliberativo do Fundoleite/RS».
Assinado pelo presidente do IGL, Gilberto Antônio Piccinini, o documento cita, primeiramente, que a Farsul «tem sistematicamente atacado» o Fundoleite/RS e o IGL. A nota prossegue referindo que a Farsul «não participou, em momento algum, das reuniões e debates que compuseram» a criação do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Prodeleite/RS), do Fundoleite/RS e do IGL. «Entendemos ter demonstrado a legitimidade, legalidade, representatividade e procedência do que estamos fazendo», cita o texto.
O documento acrescenta que o IGL não tem pendências junto aos órgãos de controle. «Quanto à lisura dos procedimentos, temos nossas prestações de contas semestrais examinadas pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage) e pela Assembleia Legislativa, com interveniência do Tribunal de Contas do Estado (TCE).» O Jornal do Comércio apurou, junto à assessoria de imprensa da Cage, que apreciação das contas do IGL não foi concluída até o momento. Por essa razão, o órgão ainda não se manifestou sobre os questionamentos feitos acerca da utilização dos recursos do Fundoleite pelo instituto.
Sobre o diretor executivo do IGL, Oreno Ardêmio Heineck, apontado por ter redigido o projeto de leite e do IGL, tendo, posteriormente, favorecido sua empresa O. Ardemio Heineck & Cia. Ltda., contratada pelo IGL para desempenhar a função executiva, a nota esclarece que: «a contratação foi feita por nossa diretoria, respaldada em dispositivos estatutários e por ser merecedor da nossa confiança». O texto acrescenta que «atribuir ao Sr. Oreno o mérito do seus conteúdo (legislações) é subestimar o Grupo de Trabalho criado para tal».
«Vimos atuando sob artilharia pesada de alguns, claramente querendo a extinção do IGL e do Fundoleite/RS, ambos muito recentes», frisa Piccinini, que encerra fazendo alusão a eleição do IGL, em abril, quando será decidido o «ocupante da Diretoria Executiva».
O IGL também desferiu opinião contrária à atuação de atores do imbróglio no qual está envolvido. Um dos apontamentos foi feito ao secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo, que preside o Fundoleite/RS e tem sido cobrado pelo IGL, inclusive com notificação judicial, a informar à Fazenda quais empresas não estão pagando a contribuição para o Fundo.
Ontem, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação encaminhou à imprensa dois ofícios assinados pelo auditor-fiscal e subsecretário adjunto da Receita Estadual, Paulo Amando Cestari, respondendo encaminhamentos iniciados pelo secretário ainda em janeiro deste ano. O primeiro, entregue na sexta-feira, confirma a inclusão da demanda solicitada pelo secretário Ernani Polo, referente à inadimplência da taxa do Fundoleite por parte de empresas. De acordo com o ofício, a demanda «foi incluída e priorizada na programação de fiscalização da fazenda do Estado». O segundo encaminhamento feito pela Receita, em complementação ao primeiro, frisa que não há prejuízo ao Estado quanto ao recebimento dos tributos, já que «a Receita Estadual tem cinco anos para cobrar a taxa vencida».

http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/06/economia/504426-instituto-gaucho-do-leite-contesta-criticas-da-farsul.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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