IBGE: captação formal de leite cai 3,2% no 2º trimestre de 2018

O IBGE divulgou ontem (12) a captação formal de leite no Brasil no 2º trimestre de 2018, período no qual 5,47 bilhões de litros foram captados formalmente
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IBGE divulgou ontem (12) a captação formal de leite no Brasil no 2º trimestre de 2018, período no qual 5,47 bilhões de litros foram captados formalmente, 3,2% a menos em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do 1º semestre, em 2018 a captação formal foi de 11,47 bilhões de litros, 0,3% inferior em relação ao 1º semestre de 2017. Observe as variações trimestrais no volume captado no gráfico 1.

Gráfico 1. Variação da captação formal de leite em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint baseado em dados do IBGE.
captação de leite formal no Brasil
Ainda no gráfico 1, é possível notar que o recente crescimento na produção já vinha em desaceleração desde meados de 2017. Isso ocorria basicamente por conta de quedas nos preços aos produtoresencarecimento nos insumos de produção, e margens cada vez mais apertadas.
Mesmo assim, a queda mais abrupta no 2º trimestre de 2018 tem outra justificativa mais relevante: a greve dos caminhoneiros. Ocorrida nos últimos 10 dias de maio, ela foi responsável pela falta de coleta de milhões de litros de leite e, assim, o resultado foi de que, em maio de 2018, o volume de captação foi 9,1% inferior a maio de 2017 e 7,4% inferior a abril de 2018 – bem abaixo da variação mensal média nos últimos 5 anos entre abril e maio, de +1,9%. O gráfico 2 ilustra a comparação mensal entre 2018 e 2017.
Gráfico 2. Comparação mensal de captação formal de leite entre 2018 e 2017. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint baseado em dados do IBGE.
captação de leite formal no Brasil
Além disso, em junho/2018 houve queda de 3,3% na comparação com junho/2017, muito por conta do empobrecimento da dieta das vacas durante a greve, que impediu o recebimento de insumos para a alimentação dos animais, afetando assim o volume produzido.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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