Greve dos caminhoneiros prejudicou abate de frango e venda de leite no 2º tri, diz IBGE

Abate de suínos e produção de ovos, por outro lado, foram recordes no período; abate de bovinos também cresceu.
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Produtores tiveram que descartar leite que não conseguiam escoar durante greve dos caminhoneiros, em maio — Foto: Reprodução/EPTV

A greve dos caminhoneiros prejudicou o abate de frangos e a venda de leite cru no segundo trimestre, aponta levantamento divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, o abate de frangos caiu 4% no período na comparação com um ano antes. Foram 1,3 bilhão de aves abatidas. Em relação ao primeiro trimestre, a queda foi de 6,9%. O resultado de maio, quando a greve ocorreu, foi o pior registrado para o mês desde 2009, com 406,3 milhões de animais abatidos.

Também impactada pela paralisação dos caminhoneiros, a compra de leite cru caiu 3,2% no segundo trimestre em relação a igual período de 2017 e recuou 8,9% ante o primeiro trimestre, para 5,4 bilhões de litros.

Por outro lado, 10,8 milhões de cabeças de suínos foram abatidas entre abril e junho, o melhor resultado para segundos trimestres desde o início da pequisa, em 1997. O número representa uma alta de 1,9% em relação ao segundo trimestre de 2017 e de 1% ante o primeiro trimestre.

O abate de bovinos sob algum tipo de inspeção sanitária cresceu 4% na comparação anual, para 7,7 milhões. Já em relação ao primeiro trimestre, houve queda de 0,2%.

A produção de ovos também foi recorde no segundo trimestre: 874,4 milhões de dúzias. O número representa um aumento de 6,6% em um ano e de 2% frente ao primeiro trimestre.

Já a aquisição de couro se manteve estável em um ano. Os curtumes pesquisados pelo IBGE receberam 8,2 milhões de peças inteiras de couro cru de bovinos no segundo trimestre. Frente aos três meses anteriores, o número representa uma queda de 4,1%.

Líderes de produção

Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,1% de participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (10,5%) e Goiás (10,4%). O estado também lidera a recepção de couro, com 15,9%. Na sequência, vêm Mato Grosso do Sul (13,1%) e São Paulo (12,1%).

A liderança no abate de suínos fica com Santa Catarina, com 26,4% de participação nacional, seguido por Paraná (20,7%) e Rio Grande do Sul.

Paraná é o estado com mais abates de frangos, com 30,8%, seguido por Rio Grande do Sul (15,3%) e Santa Catarina (13,4%).

A compra de leite é maior em Minas Gerais, que tem 25,6% de participação nacional. Na sequência, vêm Rio Grande do Sul (13,5%) e Paraná (12,3%).

Já o estado de São Paulo lidera a produção de ovos, com 29,1% de participação nacional, seguido pelo Espírito Santo (9,5%), Minas Gerais (9,3%) e Paraná (8,7%).

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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