De acordo com ele, a intenção é mostrar que com conceitos bem estabelecidos, de preferência com apoio técnico e com adoção de novas tecnologias, o produtor consegue obter um retorno produtivo. “Além de produzir mais com menos é possível reduzir os custos operacionais e, consequentemente, as depreciações e remunerar o capital empatado. Desta maneira, é possível progredir na atividade com menores riscos e proteger o preço do seu produto”, ressalta.
De olho na gestão
Carlos explica que encarar a gestão não é somente saber dos números da fazenda, mas, sim uma comprovação da busca pela produtividade, com impacto no custo e nos preços praticados. “Há 20 anos, quem produzia 200 litros de leite por dia, conseguia ter um poder aquisitivo elevado, aumentava seu rebanho, adquiria terras e crescia na atividade mesmo não utilizando tecnologia na fazenda”, destaca. Atualmente, segundo ele, o cenário mudou. “200 litros por dia não é capaz de manter um nível de vida elevado, muito menos ainda comprar terra com esta produção”, diz.
Para o consultor, a busca da produtividade é um mecanismo sem volta, tanto do lado econômico quanto ambiental. “O produtor necessita de uma quantidade menor de área, de recursos naturais, de animais e de insumos, tornando-se verdadeiramente sustentável”, pontua.
Encontro
No dia 8 de novembro, serão discutidos temas como a competitividade do leite brasileiro; instrumentos e ferramentas para harmonização da relação produtor e indústria; entraves para exportação; qualidade do leite como fator de competitividade; ganhos de produtividade como mecanismo de redução de custo e proteção de preços, etc. O evento ocorrerá no auditório da Faeg, das 7h30 às 17h.
Para o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, que também preside o Conselho Administrativo do Senar Goiás, o encontro é importante, pois aproxima o produtor de assuntos como tecnologia, empreendedorismo, inovação e mercado. “Não é fácil conduzir a atividade leiteira em Goiás. São vários os desafios enfrentados no dia a dia no campo. Por isso, o evento traz a oportunidade de orientar, principalmente o produtor, a melhorar sua produção, produtividade e eficiência, aproveitar a tecnologia como benefício do negócio rural, além de abordar tendências de mercado”, enfatiza.
Os interessados em participar do encontro poderão se inscrever por meio deste link: https://ev.congressy.com/iii-encontro-estadual-dos-empreendedores-do-leite/. A inscrição é gratuita.
Programação
8 de novembro (quinta-feira)
7:30 às 09:00 – Inscrições e café da manhã
09:00 às 9h30 – Abertura
09:30 às 12:00 – Painel: Coordenação Setorial da Cadeia Láctea
09:30 às 10:30 – Palestra: “Competitividade do Leite Brasileiro” – Valter Bertini Galan – Milkponit Mercado
10:30 às 11:30 – Palestra: “Instrumentos e ferramentas para harmonização da relação produtor e indústria – Estudo de Caso Laticínio Verde Campo – Lavras (MG) – Sávio Santiago – Gestor de Qualidade
11:30 às 12:00 – Debate
12:20 às 14:00 – Almoço
14:00 às 16:00 – Painel: Competitividade do Leite Brasileiro
14:00 às 14:40 – Palestra: “Custo Brasil: Entraves para a Exportação” – Glauco Rodrigues de Carvalho – Pesquisador Embrapa Gado de Leite
14:40 às 15:20 – Palestra: “Qualidade do leite como fator de competitividade: Situação de Goiás – Professora Dra. Clarice Gebara – CPA/LQL/EVZ/UFG
15:20 às 16:00 – Palestra: “Ganhos de produtividade como mecanismo de redução de custo e proteção de preços” – Carlos Eduardo – Senar Goiás
16:00 às 16:30 – Debate
16:30 às 17:00 – Sorteio de Brindes
17:00 – Encerramento