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Novembro chegou e com ele uma das etapas mais importantes da pecuária nacional: a vacinação contra aftosa. Um dos problemas enfrentados pelos produtores após a vacinação são os abscessos. Entre as causas mais comuns que colaboram para isso são os erros no manejo, falta de higiene e o tipo de equipamento utilizado para aplicar vacinas.
De acordo com o médico-veterinário Diego Lima, gerente de vendas varejo da Simcro no Brasil, para esta época do ano em que os produtores precisam imunizar o rebanho contra a febre aftosa, a recomendação é que a aplicação seja feita preferencialmente de forma subcutânea, por ser menos invasiva e com menos chances de reações indesejadas.
“Quando isso não ocorre e a agulha ‘pica’ o músculo, o risco de dar reação é muito grande”, explica. Ele também recomenda que a equipe envolvida com o manejo esteja atenta para não cometer erros que podem levar ao desperdício da vacina, como a aplicação de forma inadequada, causando refluxo ou ainda dando ao animal uma dose menor que a recomendada pelo fabricante, as chamadas subdoses.
“Muitas vezes o erro está na hora da aplicação e a vacina é desperdiçada por erros de manejo, tais como uso de agulhas em más condições e uso de aplicador inadequado. A eficácia da vacina está diretamente ligada à dose indicada e sua correta forma de aplicação”, ressalta.
O médico-veterinário orienta os produtores para testarem e calibrarem as seringas antes de iniciar o manejo, pois desta forma estão seguros de que a dose correta será aplicada nos animais. “Alguns produtores se queixam que o produto aplicado não funciona, mas às vezes é a ferramenta de serviço que está mal regulada”, afirma.
Na etapa de novembro devem ser imunizados animais com até 24 meses. Apenas Acre, Espírito Santo, Paraná e parte de Roraima (reservas indígenas Raposa Serra do Sol e São Marcos) vacinarão todo o rebanho (jovens e adultos).
Confira o vídeo sobre o checklist antes de realizar a vacinação do rebanho: