Evento em Chapecó expõe metas para a produção de leite no Sul Sirli Freitas/Especial
Santa Catarina é o quinto maior produtor de leite do país e triplicou a produção desde 2000
A qualidade do leite é um dos temas que foram debatidos no primeiro dia do 6º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite, que vai até quinta-feira no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó.
O secretário adjunto de Agricultura do Estado, Airton Spies, que foi um dos palestrantes, disse que há uma projeção de dobrar a produção de leite no Sul, dos atuais 12 bilhões de litros por ano para 24 bilhões de litros/ano, até 2023. No Brasil, espera-se chegar a 52 a 53 bilhões de litros, para um consumo de 47 bilhões.
Com essa sobra de 5 a 6 bilhões de litros por ano, o Brasil precisará exportar 10% da produção. Atualmente exporta menos de 1%. Para exportar, é preciso qualidade, mas o Ministério da Agricultura teve que adiar para 2018 os novos padrões de contagem de células somáticas e contagem bacteriana, pois os produtores não atingiriam as metas.
SC deve voltar a crescer
Entre 2000 e 2015, a produção leiteira triplicou em Santa Catarina, passando de 1 bilhão de litros para 3 bilhões de litros/ano. No ano passado, a produção estacionou, mas neste ano deve ter um crescimento, segundo estimativa das indústrias do setor. Houve um aumento da produção no segundo semestre que refletiu na queda de preço ao produtor e também um alívio para o consumidor.
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