Espaço de Roberta Sudbrack e restaurante nordestino tiveram alimentos apreendidos porque não tinham selo de inspeção com validade nacional.
A apreensão e descarte de centenas de quilos de alimentos em ao menos dois estabelecimentos, incluindo o restaurante da chef Roberta Sudbrack, na Gourmet Square do Rock in Rio, tem origem na falta de selos de inspeção de validade nacional. A explicação é da coordenadora de alimentos da Vigilância Sanitária, Aline Gomes.
Segundo a coordenadora, a Lei 7889 prevê que alimentos com circulação nacional precisam ter registro junto ao Ministério da Agricultura, através do selo do Serviço de Inspeção Federal (Sif).
Aline diz que quando o produto tem apenas o certificado Serviço de Inspeção Estadual, só pode ser comercializado no estado onde foi produzido. Ela explicou que foi o que ocorreu com os queijos e linguiças do restaurante de Sudbrack.
«Durante as inspeções, nós verificamos que o queijo que ela estava comercializando tinha o selo do Estado de Pernambuco. Esse produto não poderia estar sendo comercializado no município do Rio de Janeiro. Assim como a linguiça, que possui o sisp, que serve apenas para o Estado de São Paulo», esclareceu. «E como que esses alimentos vieram parar aqui? Como eles passaram pelas barreiras?», acrescentou.
Neste sábado, 160 kg de carne de sol foram apreendidos e inutilizados no restaurante Sertanorte, no mesmo Gourmet Square. «Neste caso, o fabricante colocou um selo, justamente para iludir, e esse produto é de origem clandestina», disse a coordenadora.
O descarte dos alimentos apreendidos no Rock in Rio, de acordo com a Vigilância, está sendo feito pela Comlurb.
https://g1.globo.com/musica/rock-in-rio/2017/noticia/entenda-por-que-alimentos-estao-sendo-apreendidos-segundo-a-vigilancia-sanitaria-no-rio.ghtml