Empresas do PA são interditadas por produzir e vender queijo estragado

Produção era feita no sudeste do PA em meio a fezes de ratos e ferrugem. Seis estabelecimentos foram interditados e o dono de um deles foi preso.
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Seis empresas que produzem laticínios em municípios da região sudeste do Pará foram interditadas durante uma operação de fiscalização encerrada na última quinta-feira (2) e coordenada por representantes do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), Ministério da Agricultura (Mapa), Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e Polícia Militar.

Os técnicos dos órgãos constataram que os estabelecimentos instalados em Piçarra, Itupiranga, Marabá e São Geraldo do Araguaia operavam com várias inadequações sanitárias e administrativas, que vão desde a falta de documentação até a comercialização de queijo estragado. Cerca de 500 quilos de queijo e 110 quilos de manteiga impróprios para consumo foram apreendidos.

As seis empresas interditadas funcionavam sem pasteurizador, equipamento necessário para conservar e esterilizar a produção. As condições de higiene também eram precárias: a produção de queijo e outros derivados de leite ocorria em ambientes sujos, em meio ao limo, teias de aranha, ferrugem e fezes de ratos.

“Também vimos manipulação do salitre do Chile, um produto proibido, utilizado para mascarar a acidez do leite”, explica Elton Toda, técnico da Adepará. A equipe flagrou ainda leite estragado sendo utilizado para produzir queijo e outros produtos.

Foram interditadas duas empresas em São Geraldo do Araguaia e outras duas em Piçarra, sendo que uma delas atuava de forma clandestina, sem identificação. Também foram paralisadas as atividades mais duas empresas em Marabá, e o proprietário de uma delas foi preso pela PM.

http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/06/empresas-do-pa-sao-interditadas-apos-produzir-e-vender-queijo-estragado.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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