Embargo russo deve ser resolvido até janeiro de 2018

Blairo Maggi - Segundo ministro, Brasil vai liberar as exportações russas de pescado, trigo e carne bovina. Com isso, suspensão de proteínas bovina e suína deve ser revertida
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Segundo ministro, Brasil vai liberar as exportações russas de pescado, trigo e carne bovina. Com isso, suspensão de proteínas bovina e suína deve ser revertida
A suspensão russa das importações de carnes bovina e suína do Brasil deve ser revertida até janeiro de 2018, acredita o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. «Já estou cumprindo os três compromissos que o país tinha feito com eles, de liberar exportações de pescado, trigo e carne bovina, então esperamos que a questão contra a carne seja retirada», afirmou na inauguração da Embrapa Territorial.
De acordo com o ministro, a demanda russa pela liberação das exportações de pescado, trigo e carne bovina – principalmente picanha – para o Brasil é antiga e «factível». «Pescado já está pronto para liberar, e a instrução normativa da picanha e do trigo devem sair amanhã».
Para ele, é normal que a Rússia aproveite o final de ano e o congelamento de seus portos, quando já importou tudo o que precisava, para colocar novamente essas questões em pauta.
Carne Fraca – Na coletiva de inauguração da unidade, o ministro voltou a ressaltar a importância da Operação Carne Fraca para o setor. «Tinha muita coisa que não estávamos dando atenção e que iam piorar com o tempo». Segundo ele, apesar da Carne Fraca, o país terminará com números maiores de exportações de carnes em volume e faturamento em 2017. .
Leite – Maggi também afirmou que o mercado de leite receberá intervenções do governo em 2018. «Estamos pensando em políticas para o futuro. Este ano não conseguimos, mas ano que vem teremos compras governamentais para repasse às escolas. Precisamos intervir ou a crise do leite vai permanecer ano que vem».
O ministro ainda reforçou que o preço pago ao produtor não foi prejudicado apenas pelas importações, como as do Uruguai, já que estas representam apenas 1,5% do total consumido internamente. «O preço de quase todos os alimentos caiu». Ele disse que, em conversa com o ministro da Fazenda Henrique Meirelles ressaltou a necessidade de reduzir custos internos para aumentar a competitividade do produto frente aos outros países do Mercosul. «Queremos um mercado livre e aberto, mas com o custo que temos é impossível competir, então temos que dar condições aos produtores para isso».
Funrural – Sobre as dívidas do Funrural, o ministro disse que o setor ficará inviabilizado se tiver que pagar todo o valor (sem descontos de juros e multas), que seria de «no mínimo 30% de uma safra bruta». «É uma confusão grande, mas temos a esperança do setor sair disso o menos machucado possível». Mas, segundo ele, o que os produtores querem – que não ocorra cobrança retroativa -, não tem como ser aprovado no Congresso, apenas por uma modulação no Supremo Tribunal Federal (STF), que foi quem determinou que a cobrança era válida.
Fonte: Portal DBO

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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