Doença transmitida pelo gado preocupa produtores do Oeste de SC

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A brucelose, doença transmitida pelo gado, preocupa produtores de Seara , no Oeste catarinense. Desde o início do ano, 90 animais doentes foram abatidos. A infecção também pode ser transmitida a humanos através do leite e de secreções, como mostrou o RBS Notícias desta quarta-feira (9).

Seis propriedades de Seara já foram interditadas desde fevereiro, quando o primeiro caso de brucelose foi diagnosticado. Amostras de leite de toda a cidade estão sendo coletadas para análise. Outras duas propriedades com possível contaminação já foram identificadas e vão passar por mais exames.

«É prejuízo incalculável, por isso a gente orienta os produtores que tomem o cuidado para que ninguém tenha esse problema na sua propriedade», disse o produtor José Ost.

Contágio
Ele foi um dos diagnosticados com a doença. «Como a bactéria já estava na propriedade, não tenho noção de como a gente adquiriu essa bactéria», disse.

Até esta quarta, seis pessoas tinham a bactéria em Seara. A transmissão para os seres humanos ocorre pelo consumo do leite cru vindo de animais doentes. Já o contato com as secreções do gado pode transmitir a doença tanto para os humanos quanto para os animais.

Vacas infectadas podem sofrer aborto nos meses finais da gestação e facilitar o contágio. Usar roupas de proteção no manejo do gado e consumir leite fervido ou pasteurizado são as principais maneiras de prevenir a doença nos humanos. O tratamento é longo e feito com antibióticos.

A veterinária da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) Fernanda Zordan Fontana afirmou que «é uma doença grave porque é de difícil identificação. Ela tem sinais muito genéricos, como febre ao final do dia, mal-estar, dor de cabeça, principalmente dor nas articulações».

Em nota, a Secretaria de Estado da Agricultura disse que a Cidasc monitora 150 propriedades com registros da brucelose bovina e que Santa Catarina é o estado com o menor número de casos da doença no país.

http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=25875624

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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