“A Danone sempre se empenhou em oferecer saúde e nutrição, mas existe uma demanda por prazer. Existe uma oportunidade no mercado e nós vamos ofertar produtos com ingredientes que não são comuns na categoria de lácteos, como pistache, por exemplo”, afirmou ao DCI a gerente de marketing da empresa, Juliana Assad.
Segundo a executiva, a Danone é líder no mercado de lácteos no Brasil e, no segmento de indulgência, a empresa só atuava até recentemente com o Danette – onde a marca afirma ter cerca de 70% de market share – e com a linha de iogurtes do tipo grego. “Para conseguir entregar um produto de categoria superior, temos um processo de preparo exclusivo do Oikos, que leva 12 horas”, esclarece.
Juliana acrescenta que a proposta da marca é praticamente criar uma nova categoria de produtos. “Sabemos que muitas pessoas procuram um snack doce ao longo do dia e querem comer sem culpa, mas sem abrir mão do sabor.”
O preço sugerido da linha Oikos é de R$ 3,99 e, segundo a executiva, uma barra de chocolate de 50 gramas custa cerca de R$ 2,39. “Estamos bem competitivos”, garante.
PotencialDe acordo com levantamento da Kantar Worldpanel, atualmente o mercado de indulgência movimenta aproximadamente 11 bilhões de euros no mundo. “Existe um potencial enorme neste sentido”, afirma a diretora da Danone.
Neste contexto, Juliana explica que o posicionamento da linha Oikos é premium, com público-alvo nas classes A e B, na faixa etária de 25 a 35 anos. “No caso do segmento de indulgência, a escolha é menos racional. O consumidor está mais propenso a pagar pelo produto que quer”, esclarece a executiva da Danone.