Com incentivos fiscais, estado foca na importação

Condic concedeu incentivos fiscais para onze empresas do setor, que devem movimentar R$?489,1 milhões por ano
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Condic concedeu incentivos fiscais para onze empresas do setor, que devem movimentar R$?489,1 milhões por ano
Com investimentos industriais ainda tímidos devido à crise, a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) passou a empregar mais esforços na atração de empreendimentos de importação. Tanto que as importadoras foram o destaque da 98ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), realizada na terça-feira (3), no Recife.
Na ocasião, a concessão de incentivos fiscais foi liberada para que 11 empresas desse tipo se instalem ou ampliem suas operações no Estado, gerando uma importação anual de R$ 489,1 milhões. Já no campo industrial, foram aprovados 22 projetos que somam um investimento de R$ 48,7 milhões – montante bem menor que o usual do Condic.
“Nesse momento, as oportunidades de investimentos industriais se reduzem muito. Então, a estratégia de atração precisa ser mais focada no desenvolvimento e na logística. E aí a importação é importante”, afirmou o presidente da AD Diper, Leonardo Cerquinho, garantindo que isso não prejudica a indústria local. Ele explicou que, hoje, o Estado já consome produtos importados por outros estados e depois distribuídos pelo Brasil. “Só em 2016, R$ 1 bilhão em produtos foram importados pelo Sul/Sudeste e transportados para cá. E, quando isso acontece, a gente não vê ICMS, movimentação portuária nem logística. Então, nossa política é de atração desses volumes que estão sendo importados por outros estados”, revelou.
Ainda segundo Cerquinho, no Nordeste esses produtos somam R$ 5 bilhões/ano. Por isso, Pernambuco pode aumentar em até 30% a sua importação se passar a receber e distribuir esses produtos na região, o que consolidaria o estado como polo logístico. “É uma forma de fortalecer a vocação natural de Pernambuco de ser um entreposto comercial, já que está no centro de uma região de 60 milhões de consumidores e tem logística diferenciada”, comentou o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry.
Ainda há uma expectativa de que esses empreendimentos gerem um retorno maior e mais rápido na arrecadação estadual. Afinal, ao contrário das indústrias que ainda serão construídas, as importadoras podem começar a operar imediatamente e gerar uma arrecadação maior porque recebem menos benefícios fiscais – no Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe), a isenção é de no máximo 47,5% para as importadoras, mas vai de 75% a 95% do saldo devedor das indústrias. Segundo Cerquinho, os projetos devem demandar serviços de logística e terminais do Porto de Suape, que hoje estão ociosos devido à recessão. Boa parte dessa demanda deve vir da empresa de pneus Siqueira Campos e da uruguaia Conaprole, que fornece leite em pó para as indústrias brasileiras.
http://www.folhape.com.br/economia/economia/economia/2017/10/04/NWS,43956,10,550,ECONOMIA,2373-COM-INCENTIVOS-FISCAIS-ESTADO-FOCA-IMPORTACAO.aspx

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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