Segundo o presidente, Moacir Bernardi, a central tem 17 associadas, mas são nove delas as que arrendaram a empresa para gerenciar no período inicial de um ano, podendo ser prorrogado por mais um. Pertencem a esse grupo a Coopafasjo, Cooperflor, Coopacep, Cootrafar, Cooperguaraciaba, Coafamo, Cooperd’agua, CooAfi e Coopercris.
Ele revela que as tratativas começaram há cerca de um mês e, em parceria com o judiciário, foi possível elaborar um contrato que atendesse o interesse de todas as partes. O objetivo foi estruturar a planta, já que as cooperativas que assumiram a empresa são as maiores credoras e buscam recuperar os valores dos associados. O presidente revela que no primeiro momento estão sendo pagas as contas. Segundo ele, pela primeira vez desde que a laticínios entrou em recuperação judicial, estão sendo pagos cem por cento dos produtores individuais e as cooperativas que entregam o leite para industrialização.
O presidente Moacir Bernardi afirma que perante a Lei, os contratos feitos antes de o grupo assumir, não são responsabilidade. No entanto, ele garante que os administradores já estão trabalhando para recuperar a credibilidade das pessoas que estão com pendências a receber. Ele esclareceu que a Central decretou a suspensão de pagamento de 90 dias, em relação às dívidas contraídas entre março até setembro, para levantar os dados e valores. A partir de então, será feita uma renegociação com os credores.
Bernardi ressalta que as decisões tomadas durante a assembleia realizada março serão mantidas, do mesmo modo que o funcionamento diário do laticínios. Ele lembra que são dezenas de famílias que abastecem a empresa diariamente e a intenção é fortalecer a marca, a empresa, os produtos e, consequentemente, a região.
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