Casal de Amparo (SP) faz sucesso com produção de queijo artesanal

Pedro Leonardo foi para Amparo acompanhar a produção artesanal de diferentes tipos de queijos, que são vendidos em vários estados brasileiros
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Pedro Leonardo foi para Amparo acompanhar a produção artesanal de diferentes tipos de queijos, que são vendidos em vários estados brasileiros

Pedro Leonardo é apaixonado por queijo. Neste sábado (10), o apresentador foi à Fazenda Atalaia, em Amparo (SP), conhecer os queijos artesanais produzidos pelo casal Paulo e Rosana Rezende. Conheça a história do casal e das delícias que eles preparam, aqui no Mais Caminhos.

Logo que se casaram, o casal decidiu se mudar para a fazenda que já era da família de Paulo para tentar desenvolver alguma prática que rendesse frutos para o futuro. No início, eles optaram por produzir café, mas a tentativa não deu certo. Enquando isso, a sua esposa, Rosana, começou a fazer queijos para o consumo da família e de amigos, a fim de aproveitar o leite que era produzido na fazenda.

“Convivi com meu pai fazendo queijo e tinha um pouco de noção do que era isso. Comecei fazendo os primeiros queijos levando para a cidade, vendendo para o médico, para pediatra do meu filho, para gerente de banco e fomos nos envolvendo”, explica a produtora rural.

Os clientes e amigos aprovaram e o casal então decidiu investir no negócio. Rosana passou a fazer cursos especializados no ramo, enquanto o Paulo resolveu criar um espaço para a produção. “Nossa ideia era só o queijo fresco, mas começamos a enfrentar diversas dificuldades, pois as vezes sobrava leite e queijo». Para terminar com o problema, eles optaram por um novo tipo de produto: os queijos para maturar, que diferente do tipo fresco, tem uma durabilidade maior.

Queijos maturados
um produto que hoje é com a cara nossa, porque a gente aprendeu fazer… Mas isso levou mais de quinze anos»
Paulo Rezende, produtor rural

Hoje, os queijos maturados são especialidade da fazenda: “um produto que hoje é com a cara nossa, porque a gente aprendeu a fazer… Mas isso levou mais de quinze anos”, diz Paulo, orgulhoso do produto realizado por eles.

O principal diferencial dos queijos produzidos na fazenda em Amparo (SP) é o leite. “É feito com leite nosso, então a gente investe muito na qualidade, pois o leite tem paladar próprio”, explica Paulo.

“A primeira coisa que a pessoa pergunta para gente: esse queijo é de que tipo? Não, esquece o tipo, esse queijo é nosso. Experimenta e vê o que você acha”, explica Rosana sobre o sabor do produto.

Os nomes dados para os queijos procuram valorizar os ambientes da fazenda, pois foi nela que tudo começou. Por isso, «tulha», «terreiro» e «mantiqueira» não são apenas espaços do local, mas os diferentes sabores que são produzidos por lá.

“O que abriu as portas para a gente mesmo foi o queijo Tulha. Quando apresentamos esse produto em São Paulo (SP), as pessoas que degustaram ficaram surpresas e em um ano e pouco ele está nos melhores restaurantes de São Paulo e do Rio de janeiro”, conta Rezende.

Produção

Para entender melhor sobre a produção do queijo, o Pedro foi conhecer cada etapa, começando pela ordenha. Mecânica, automatizada e canalizada. O leite sai da vaca e vai direto para um tanque que mistura, onde é batido e refrigerado.

Depois de ordenhado, o leite vai para o laticínio – que fica ali mesmo na fazenda – e é transportado por um caminhão refrigerado. Em seguida, é bombeado para um tanque, onde aguarda a pasteurização e a padronização do leite. Feito isso, o produto vai para a fermentação e lá são colocados os fermentos que dão origem a aromas, texturas e paladares diferenciados.

O próximo passo é colocar o coalho, para serve para separar o sólido da parte líquida do leite. “O leite vai mudando a consistência e vai ficando bem pastoso. Quando a gente chega ao ponto adequado, ai tem o corte da massa”, explica Paulo. A massa do queijo é moldada na água quente, depois é colocada em um recipiente com a salmoura. “O nozinho fica dez minutos, a mussarela tem que ficar vinte e quatro horas, quando é feita na forma de quatro quilos”, conta a produtora rural. Saiu dali, está pronto para o consumo.

Para muitos tipos de queijos a etapa final é a maturação, pois o tempo em que o produto fica maturando interfere no sabor. Todos os processos da produção são feitos na fazenda, para garantir qualidade e segurança do produto. No início eram apenas seis vacas, hoje já são duzentas, que dão origem a mil e oitocentos litros de leite por dia.
é o resultado de muita luta, muita persistência, trabalho e realização de um sonho»
Rosana Rezende, produtora rural

Rosana conta que tudo isso é realização de um sonho: “é o resultado de muita luta, muita persistência, trabalho e realização de um sonho”.

http://gshow.globo.com/EPTV/Mais-Caminhos/noticia/2016/09/casal-de-amparo-sp-faz-sucesso-com-producao-de-queijo-artesanal.html

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas