Reversão de preços – O leite, um dos atuais vilões da inflação, pode ter os preços estabilizados com a entrada da safra e do período de chuvas, no final do ano. Porém, a oferta é historicamente menor e os insumos da ração – farelo de soja e milho – não têm projeções de queda até 2017, o que impede uma reversão forte no valor do produto final.

No acumulado do primeiro semestre, os preços do leite UHT registraram expressivos 58,5% de alta, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O pesquisador do instituto, Wagner Yanaguezawa, explica que, hoje, a indústria adquire uma matéria-prima mais cara e está com dificuldade no repasse ao consumidor. «Uma retração ou estabilidade [no preço] só vai ocorrer quando a oferta no campo melhorar, mesmo assim, ainda estaremos reféns do clima», avalia o especialista. Quanto à despesa com ração, responsável por 40% do desembolso na pecuária leiteira, as recentes e pequenas reduções nas cotações das commodities agrícolas, impulsionadas pela colheita da segunda safra de milho, não foram suficientes para dar um horizonte mais confortável ao pecuarista. Notícia na íntegra

Una respuesta

  1. A analise publicada aqui diz bem a realidade do setor de leite no Brasil. Resta saber qual será a desaceleração da demanda seja em UHT ou derivados em função dos repasses destes aumentos ao consumidor.???

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