Avança a pressão organizada para salvar a cadeia leiteira

Vale do Taquari - Depois do forte protesto que marcou a última sexta-feira, em Teutônia e Palmeira das Missões, foi a vez da região debater alternativas para contornar a crise
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Vale do Taquari – Depois do forte protesto que marcou a última sexta-feira, em Teutônia e Palmeira das Missões, foi a vez da região debater alternativas para contornar a crise que abate a cadeia leiteira. Na manhã de ontem, a Univates recebeu o grupo de trabalho do Vale do Taquari, que vem discutindo o tema, composto por produtores, cooperativas, Emater/RS-Ascar, Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) e Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat). A estratégia é atuar em duas frentes, a curto prazo: estadual e federal.
Na pauta estadual, são duas reivindicações. A primeira é a extinção de decretos suspensos, que tratam do diferimento por importação do leite por centros distribuidores e mais outro, que fala do diferimento para incentivo a importação de leite para industrialização – a suspensão vence amanhã. «A outra é que não seja dado benefício a empresas que se instalam no RS com incentivos e ainda importam leite em pó uruguaio ao invés de comprar do pequeno produtor», explica a presidente do Codevat, Cíntia Agostini.
Na esfera federal, o pedido é pela compra do estoque excedente de leite; a revisão das cotas de importação do leite em pó uruguaio; além de tratar sobre a guerra fiscal, que complica a venda de leite gaúcho para outros estados.
Reunião
Os pontos serão consolidados em um documento, que será discutido hoje, na Assembleia Legislativa do Estado (AL-RS). Lá acontece uma reunião com o grupo de trabalho estadual que também trata da desestabilização do setor. «Umas das sugestões é fazer uma mobilização em frente ao Piratini, mas isso ainda será abordado nesse encontro.»
Com decretos barrados, preço do leite subiu
Após seis meses de queda, o preço do leite voltou a subir no Estado. De acordo com o Conseleite, o valor de referência estimado para novembro (considerando apenas os dez primeiros dias do mês) é de aproximadamente R$ 0,86, valor 4,36% acima do consolidado de outubro, que fechou em R$ 0,82. A alta já era esperada por causa das limitações de importações.
Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, é importante considerar que a situação do setor é crítica, com saldo acumulado de perdas no ano tanto ao produtor quanto à indústria. «O Estado não manda no mercado brasileiro. A gente tem que dançar a música do mercado. Estamos sofrendo», salientou Guerra. Segundo ele, é importante reforçar a questão da competitividade da produção. «É essencial reduzir custos para poder enfrentar esse mercado.»
http://www.informativo.com.br/geral/avanca-a-pressao-organizada-para-salvar-a-cadeia-leiteira-,232180.jhtml

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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