Apresentaram a primeira demonstração comercial de fazenda leiteira no oeste de Buenos Aires

Se algo precisa ser destacado na produção de leite pela Argentina, é a paixão em produzir um alimento tão nobre. Esta paixão também leva a uma luta permanente por levar o setor para frente como o mais eficiente, entre todos.
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Tambo Dem – Se algo precisa ser destacado na produção de leite pela Argentina, é a paixão em produzir um alimento tão nobre. Esta paixão também leva a uma luta permanente por levar o setor para frente como o mais eficiente, entre todos.
Agora, estes mesmos apaixonados, se animaram, e no oeste da província de Buenos Aires apresentaram a primeira fazenda de Demonstração comercial – o Tambo Dem – construído em uma área de aptidão agrícola de 235 hectares na rodovia nacional 5, km 236 em Pehujo. A ideia foi do produtor de nove de julho, Jock Campbell, que junto com sua equipe de trabalho colocaram em prática um velho sonho do inquieto empresário, e deixado à disposição dos produtores da CAPROLECOBA (Mesa de Produtores de Leite do Oeste de Buenos Aires). A fazenda, tem o objetivo de demonstrar, com as melhores práticas, que o sistema de base pastoril pode gerar renda sustentável, e superior à de cultivos agrícolas. Isto foi demonstrado no primeiro exercício econômico do empreendimento, e para 2017/2018, a projeção é ainda mais promissora. Campbell e sua equipe afirmam que a fazenda demonstrativa é uma forma de conseguir mudanças na região produtiva, a partir do exemplo vindo dos países mais promissores na produção de leite, como a Austrália e a Nova Zelândia. O produtor destacou que é necessário promover a competitividade como valor chave, e esta é uma das bandeira da Bacia Oeste.
Visita ao Tambo Dem
Recentemente foi realizada a primeira visita, onde mais de 50 produtores de leite e técnicos tomaram contato com o Tambo Dem. Percorreram a fazenda, o rebanho, as pastagens, o manejo de efluentes e águas. O Tambo Dem conta com uma página na web (www.tambodem.com), onde mostra seus indicadores, os relatórios semanais, entre outras informações. A fazenda hoje tem 14 meses de vida. Iniciou sua produção em fevereiro de 2016, logo depois de serem construídas as instalações para os funcionários, a ordenha, e ter feito a implantação das pastagens. O aluguel da área é de 10 anos.
Alimentação e produção
O Tambo Dem efetua duas ordenhas diárias de 620 vacas Jersey neozelandesas, trabalho que é realizado por três funcionários no fosso e que levam uma hora e trinta minutos para realizar cada ordenha. A alimentação, 56% vem das pastagens, 17% da silagem de autoconsumo e 27% vem dos concentrados sobre um total de 6 toneladas de matéria seca por vaca/ano, comprando o milho e o concentrado de terceiros. Na fazenda são dispostos distintos tipos de tanques de água interconectados e distribuídos sempre ao alcance do gado. A produção gera 430 quilos de matéria gorda total e proteína por vaca/ano. Estas vacas pesam menos de 400 quilos. Produzem, portanto, mais de 1 quilo de sólido por peso vivo, uma produção individual bastante alta, ressalta Sergio Lenardon, encarregado de campo do estabelecimento El Jabali e Tambo Dem. O resultado do primeiro ano foi satisfatório. O planejamento para a temporada 2017/2018 com números atualizados, busca obter um resultado melhor que o atual e supera amplamente qualquer cultivo da região. Estima-se uma renda de US$ 1.000/hectare com os dados planejados.
Manejo de água e efluentes
O Tambo Dem também privilegia o meio ambiente e os efluentes são canalizados. Sergio Lenardon, detalhou que foi baseado no trabalho do INTA Rafaela. Nosso manejo de efluentes conta com três lagoas interligadas, duas impermeabilizadas e uma terceira de forma natural. Esta última permite utilizar seu líquido para fazer a limpeza das instalações com jatos. Depois de lavar o curral de 500 metros quadrados a água cai em um tanque de 25.000 litros, retornando, em seguida para as lagoas. Toda esta lavagem tem o tempo estimado de um minuto. Desta forma não usamos água potável que depois seria desperdiçada, destacou o responsável pela produção. Quanto aos sólidos, a primeira lagoa é a que os recebe e tem uma profundidade de 4 metros. A previsão é utilizar os sólidos como fertilizante nas pastagens.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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